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Foto do Blog do G |
Enquanto Flávio Dino participa do julgamento de Bolsonaro como se não tivesse nenhum interesse pessoal na condenação do ex-presidente, seus assessores fazem uma verdadeira devassa na vida do PGE do Maranhão, sem qualquer interesse, já que o ministro não participa mais do dia a dia da política maranhense.
Entenda o caso.
O procurador-geral do Estado do Maranhão, Valdênio Caminha denunciou que dois assessores do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), teriam acessado irregularmente o sistema de informações da PGE.
sengundo o Blog do Gilberto Leda, em ofício encaminhado na semana pasada ao ministro Alexandre de Moraes e à Procuradoria-Gral da República (PGR) solicitando investigação de Túlio Simões e Lucas Souza, ambos procuradores do Estado cedidos ao STF, o titular a PGE maranhense apresentou uma mensagem de WhatsApp enviada pelo primeiro a um assessor seu sugerindo que Caminha poderia ser preso.
Os assessores estariam acessando o sistema da PGE para repassar dados ao Solidariedade, numa ação em que partido aponta nepotismo no governo Brandão.
Em nota a O Globo, os assessores Simões e Souza negam que tenha cometido ilegalidades. Eles informaram que acessaram apenas dados públicos.
Mas o Deputado Estadual Yglésio Moyses (PRTB) não engoliu a desculpa dos assessores anunciou nesta terça-feira, 1º, que colherá assinaturas para a abertura de uma CPI.
“Isso daqui é batom na cueca”, declarou Yglésio, em discurso na Assembleia Legislativa. ... “Convido os colegas que tiverem honra a assinarem isso daqui”, completou.
Esse "daqui"era um pedido de CPI.
Defesa
Após a fala de Yglésio, o deputado Rodrigo Lago (PCdoB) passou pano, como sempre, quando se trata de Dino e defendeu os dois assessores.
“O procurador Valdênio, talvez movido pela emoção, e não pela razão, acusa dois cidadãos de fazerem algo que qualquer um de nós pode fazer: acessar um processo público. Aliás, eu mesmo, ontem, acessei esse mesmo processo público”, disse.