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sábado, janeiro 18, 2014

Preso suplente de deputado por maior fraude da história da Caixa.

A Polícia Federal prendeu na tarde deste sábado (18) o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto (PMDB-MA) pela participação na maior fraude da história da Caixa Econômica Federal. Ele foi preso em uma barreira policial entre as cidades de Carolina e Estreito, no Maranhão, quando tentava escapar.

A PF também apreendeu uma aeronave do tipo Minuano, que o político teria adquirido recentemente. 
As investigações da Polícia Federal indicaram que o suplente de deputado foi o responsável por fornecer a conta de luz utilizada na abertura da conta na agência da Caixa no município de Tocantinópolis/TO, em nome de uma pessoa fictícia e criada para receber um falso prêmio da Mega-Sena no valor aproximado de R$ 73 milhões. Em seguida, o dinheiro creditado foi transferido para diversas contas. 
Ernesto Vieira também aparece em uma interceptação telefônica falando sobre a fraude com o gerente do banco envolvido no esquema. 
Segundo a PF, uma empresa administrada por Carvalho Neto recebeu R$ 13 milhões em recursos desviados. Apesar de a empresa não estar registrada no nome do político, os sócios informaram à PF que ele é responsável pela administração e por "mexer com o dinheiro". 
Os policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, 10 mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva nos estados de Goiás, Maranhão e São Paulo. No decorrer da investigação, foi preso o gerente geral da agência de Tocantinópolis.
Até agora, 70% do dinheiro desviado já foi recuperado. Participam da operação 65 policiais federais dos estados do Tocantins, Goiás, Maranhão e São Paulo.
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato , receptação majorada, formação de quadrilha e  da Lei 9.613/98 (lavagem de dinheiro), cujas penas somadas, caso condenados, podem chegar a 29 anos de reclusão.
A Polícia Federal continuará com as investigações, já que trabalha com a possibilidade de existirem outros fraudadores.

2 comentários:

EDMILSON MOURA disse...

Dr. ROGÉRIO ALVES, vamos entender o caso, ou entenda;
Uma conta foi aberta no ultimo dia 05 de Dezembro de 2013 na agência da Caixa em Tocantinópolis para pagar R$ 73 milhões de um suposto prêmio da Mega-Sena. A autorização para abertura da conta partiu do gerente geral da Agência, aqui o nome da pessoa Dr. ROGÉRIO ALVES é. Robson Pereira do Nascimento, que usou sua senha para retirar o valor da conta interna da instituição de pagamento de prêmios. Logo após a conta ter sido aberta, foram feitas transferências de R$ 40 milhões para uma conta em São Paulo e R$ 33 milhões para outra em Goiás. A partir daí, passaram a ser feitas várias transferências de valores mais baixos, inclusive para outros bancos, para permitir o saque dos valores.
Robson residia em Tocantinópolis na Rua Paraíba, setor Vila Matilde, inclusive a sua casa estava passando por uma reforma completa, mas, as obras por enquanto estão paralisadas.
O delegado da PF Omar Pepow da delegacia de Araguaina, informou que todos os gerentes de agência da CEF podem movimentar a conta da Mega-Sena, mas o procedimento correto é que a validação do bilhete seja feita antes que o dinheiro seja colocado na conta do premiado. Ainda segundo o delegado, o Gerente Robson não fez o procedimento correto. Ao ser indagado, alegou que tinha mandado o bilhete e a documentação do ganhador pelo malote. Em seguida, como estava em férias, passou a dizer que estava em viagem pelo Ceará e verificaria o que ocorreu quando retornasse ao trabalho.
Delegado da PF Omar Pepow
Segundo Omar, após investigação interna, que durou seis dias, a CEF percebeu a fraude e acionou a Polícia Federal.
"Na verdade, o bilhete falso nunca apareceu. O gerente nunca mostrou. Disse que havia mandado por malote apenas para ganhar tempo". Explicou o delegado Pepow.
Na opinião do delegado, o pagamento de prêmios da Mega-Sena deveria ser feito apenas com autorização do superintendente regional.
"Como um gerente tem acesso a uma conta com tanto dinheiro?" questionou.
O Delegado afirmou que o suplente de deputado federal foi descoberto porque forneceu um comprovante de endereço para abrir a conta em nome de uma pessoa fictícia. A partir desta descoberta da PF, foram realizadas escutas que mostraram conversas entre ele e o gerente da agência antes do golpe.
PF diz ter recuperado 70% do Valor
Segundo o delegado regional executivo da PF em Tocantins, Almir Clementino Soares, a PF pediu o bloqueio das contas à Justiça e, com isso, 70% do valor foi recuperado, evitando que a fraude se transformasse também no maior prejuízo da instituição com algum golpe.
Soares informou que, dos cinco procurados, três são do Maranhão, um de Goiás e um de São Paulo. Todos estão com prisão preventiva decretada e não foram localizados neste sábado. A partir de agora, são considerados foragidos, pois já há provas contra eles de participação no golpe. Na residência do procurado em Goiás, por exemplo, foram apreendidos extratos bancários que comprovam que ele movimentou o dinheiro da conta.
Os envolvidos podem responder pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e de lavagem de dinheiro. Caso os suspeitos sejam condenados as penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.
Clementino conta que, depois das duas transferências para Goiás e São Paulo, foram efetuadas centenas de outras de valores mais baixos, com o objetivo de facilitar o saque do dinheiro, para contas de pessoas físicas e jurídicas, na Caixa e em outros bancos. Com o início do bloqueio das contas, diz o delegado, os envolvidos perceberam que o golpe fora descoberto e fugiram.
"Eles formaram uma teia de aranha". Disse o delegado, explicando que a PF elaborou um organograma para chegar aos cabeças da fraude.
A Polícia Federal não descarta pedir a prisão de outros envolvidos e afirmou que todos os beneficiados com depósitos serão investigados.
Essas Informações é da PF.
Pra você entender melhor.
Edmilson Moura
Blog Rebelde Solitário.

R.CAVALCANTE disse...

Esse gerente não passa de um tremendo ótario. Ainda bem que foi descoberto em tempo record porque senão ele seria capaz de extinguir a Caixa Econômica em poucos anos.

SUSTENTABILIDADE