Equívoco generoso causado pela juíza de Coroatá, Anelise Nogueira Reginato, forçando uma ampla discussão do papel dos poderes judiciário, executivo e legislativo em relação aos comportamentos que permitam o equilíbrio diante de desejos particulares, posições ideológicas e interesses financeiros.
Verdade que a decisão criou uma ressaca jurídica, remexeu com as mais precisas lembranças dos golpes políticos aplicados por meio de decisões compradas. Indiscutível que a mais emblemática está na queda do governador Jackson Lago (PDT).
Sem esquecer os diários vende e compra de mandatos no judiciário, gerando uma indústria que passa nos gabinetes dos poderes em conjunto aos escritórios de advocacia, criando a permanente instabilidade em todos os sentidos.
Muitos acreditam na impossibilidade da decisão da juíza contra Flávio Dino e Márcio Jerry, ambos do PCdoB, surta algum efeito pelo simples fato do notável saber do governador.
Vale lembrar que no início do processo de Jackson Lago (PDT) seus principais assessores acreditavam que eles eram o poder, nunca que estavam somente como governo.
Sarney agradeceu
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