A anulação da quebra de sigilo fiscal e bancário do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), determinada pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, ameaça pôr fim à investigação do caso das “rachadinhas”, que revelou suposto esquema de desvio de dinheiro no antigo gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Até os mais ferrenhos bolsominhos afirmam que a rachadinha existiu no clã Bolsonaro, mas quatro dos cinco ministros da Quinta Turma entenderam que não houve fundamentação na decisão de 2019 do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio. A decisão do tribunal suspende uma prova-chave da investigação, que pode levar à anulação de outras provas e diligências. Flávio, o ex-assessor Fabrício Queiroz e mais 15 pessoas foram denunciadas à Justiça em novembro do ano passado.
A defesa do senador tabém pediu a anulação de relatórios do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), que também embasam a investigação do MP, e a suspensão de todas as decisões de Itabaiana, que deixou de conduzir o caso em junho, quando Flávio passou a ter foro privilegiado. Se anular, adeus condenação e o Zero Um vai está livre para comprar chocolates.
O voto favorável a Flávio foi do ministro do STJ João Otávio de Noronha que certamente
subiu na bolsa de apostas sobre quem Bolsonaro indicará para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal neste ano.
informações do jornal O Globo.
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