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segunda-feira, janeiro 15, 2024

UMA ANÁLISE DA ELEIÇÃO DE BACABAL - POR ROGÉRIO ALVES.

 As eleições municipais acontecerão no dia 06 de outubro de 2024 e em Bacabal não temos ainda nenhum candidato definido. Eu digo nenhum, porque nem governo e nem oposição sabe ainda quem serão seus candidatos.

DO LADO DO PREFEITO.
O prefeito Edvan tem uma difícil missão pela frente. Lançou um candidato da sua confiança e principal organizador de seu governo. É o advogado Emílio Carvalho. mas o grupo da situação não consegue se livrar da popularidade do deputado estadual Roberto Costa, que lidera todas as pesquisas.

Então qual o problema ? É só apoiar Roberto Costa. Seria, mas o deputado não tem apoio da classe política e em Bacabal tem um ditado que diz que "é grupo  que ganha eleição". O próprio Roberto já teve essa experiência amarga no passado, quando dispensou o apoio dos políticos e perdeu a eleição para um consórcio que apoiou Zé Vieira Lins (mesmo inelegível).

NA OPOSIÇÃO
Enquanto a base governista não decide quem será o seu candidato, a oposição de Bacabal ainda não tem um candidato para 2024. 
César Brito, que era o principal opositor de Edvan na eleição suplementar, acabou se aliando ao prefeito em 2020 e abandonou a oposição. Não sei se terá aceitação popular se resolver voltar. O povo não costuma aceitar esse pula, pula.

Na mesma eleição, a família Florêncio também saiu da oposição, se aninhando na turma governista em troca da manutenção do aluguel da maternidade que funciona no prédio do antigo Hospital Bom Pastor.  Apesar de ter elegido o ex-vereador Florencio Neto como deputado Estadual, a família não parece ter intenção de arriscar os benefícios do poder.

Quem poderia salvar a oposição era Expedito Jr, que herdou o grupo de César Brito e tirou cerca de 18 mil votos em 2020,  porém, com uma atuação desastrosa na campanha de deputado federal em 2022, amargou uma votação pífia, com menos de 5 mil votos e parece que deixou de ser uma opção viável para 2024.

A oposição foi buscar então uma opção em Bom Lugar alçando o ex-prefeito Marcos Miranda ao posto de principal nome da oposição para 2024. Acontece que o empresário, apesar de forte poder econômico e boa popularidade, ainda tem pendências com a justiça e não poderá concorrer, sem uma impugnação do Ministério Público Eleitoral contra sua candidatura. Um desgaste insuperável para um novato. Miranda, em razão da incerteza judiciaL, se limitou a atos de promoção pessoal, sem montar um grupo expressivo. Agora sonha com o rompimento de Roberto Costa para lançar seu filho como candidato a vice prefeito na chapa. 

Ainda existe a chamada terceira via, com a competente professora Liduína no Psol e o Consultor agrônomo Jansen Penha, mas as candidaturas esbarram sempre na ausência de apoio popular, tendo em vista que não dispõem de alto poder aquisitivo, como os demais citados. A dupla tem boas propostas, sem aceitação do povo, que insiste em votar apenas em quem tem dinheiro.

Novidade pode ser  a candidatura do contador Plínio Oliveira, que já possui um grupo político de certa credibilidade, mas sofre da desconfiança de que não leva a candidatura até o final. No histórico recente, Plínio se lançou candidato a senador em 2022, mas desistiu da candidatura às vésperas da eleição, sem nenhuma explicação convincente. A única chance de seu grupo seria uma sonhada transferência de votos do ex candidato a governador Laésio Bonfim a sua candidatura.

Com esse quadro, abrimos o debate da semana: qual é o perfil de um bom candidato a prefeito?   

2 comentários:

Anônimo disse...

Uma opção boa é aquela que não tenha vícios políticos e uma vida transparente.

Rogério Alves disse...

Essa seria a melhor opção, mas o que fazer diante do quadro eleitoral que se apresenta em Bacabal para 2024 ?

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