De acordo com o Ministério da Saúde (MS), no ano passado, o Brasil registrou o melhor dos últimos dez anos, com um aumento de 17% em relação a 2022. De janeiro a setembro, 6.766 transplantes foram realizados em todo o país, enquanto no ano anterior foram registrados 6.055 no mesmo período.
O MS informou ainda que o Brasil é líder global em transplantes de órgãos, tecidos e células e o que o Sistema Único de Saúde (SUS) financia aproximadamente 95% dessas operações. Em termos absolutos, o Brasil é o segundo maior executor de transplantes do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (EUA).
Os avanços, no entanto, ficam aquém das necessidades. A Campanha ‘Setembro Verde’ busca mostrar esta realidade e incentivar a doação de órgãos com conscientização sobre o assunto em todos os meios possíveis, inclusive com iluminação de prédios públicos.
Um exemplo a ser seguido é o da Assembleia Legislativa de Sergipe que aprovou a Lei Nº 8.753, de 22 de setembro de 2020, que institui a ‘Semana Estadual de Mobilização de Doadores e de Incentivo à Doação de Órgãos’, a ser realizada, anualmente, na primeira semana de setembro.
A próxima quinta-feira, 5, é o dia “D” da Campanha, quando devem ser desenvolvidas atividades de esclarecimento e de incentivo à doação de órgãos e à captação de doadores. Os objetivos são estimular atividades de promoção e apoio à doação de órgãos em geral; sensibilizar a sociedade objetivando o apoio às campanhas de doação de órgãos; promover atividades recreativas junto a entidades, associações e hospitais que atuam na área de transplante de qualquer natureza, no sentido de divulgar os benefícios resultantes da doação de órgãos e da realização de transplante; firmar convênios com outros órgãos públicos, entidades, associações e empresas de iniciativa privada sempre que necessário, a fim de estabelecer trabalhos conjuntos acerca da doação de órgãos humanos intervivos; e esclarecer e conscientizar a população do estado sobre a importância da doação de órgãos.
Qualquer pessoa pode ser doadora após morte encefálica, basta autorização da família e não ter passado por alguns tipos de câncer e o HIV. Fumantes não podem doar pulmão. Os interessados podem ainda manifestar a vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente em qualquer cartório de notas do Brasil.
A doação de órgãos entre vivos é permitida no Brasil e o candidato a doação deverá ter uma avaliação detalhada pelo seu médico.
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