O vereador e presidente da Câmara Municipal de Matões, Thiago Brito, está encontrando solidariedade de praticamente todos os políticos da sociedade matoense após sofrer uma agressão nesta segunda-feira (24/02).

Thiago foi agredido fisicamente por um servidor público dentro da prefeitura de Matões, quando aguardava ser atendido pelo prefeito Nonatinho.
OPINIÃO
POR ROGÉRIO ALVES

A recente agressão sofrida pelo vereador e presidente da Câmara Municipal de Matões, Thiago Brito, dentro da prefeitura do município, acendeu um alerta preocupante sobre o respeito à figura dos representantes do povo. Thiago foi agredido fisicamente por um servidor público enquanto aguardava atendimento do prefeito Nonatinho, um episódio lamentável que gerou ampla solidariedade da classe política matoense.
Esse caso nos remete a um episódio ocorrido em Bacabal, onde o vereador Romário Alves passou por um constrangimento dentro do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Felizmente, não houve agressão física, mas o desrespeito à autoridade legítima do parlamentar já representa uma afronta inaceitável à democracia e ao papel dos representantes eleitos.
Se essa moda pega, corremos o risco de transformar as instituições públicas em arenas de intimidação e violência, onde aqueles que fiscalizam e defendem os interesses da população são desrespeitados e hostilizados. Esse cenário é inadmissível. O vereador, independentemente de sua posição política, é um porta-voz do povo e deve ter asseguradas todas as condições para exercer seu mandato sem medo de represálias ou agressões.
Os gestores municipais precisam garantir que espaços públicos sejam locais de diálogo, não de violência. O respeito aos representantes do povo não é apenas uma questão de civilidade, mas um princípio democrático inegociável. Agressões e constrangimentos contra vereadores são, na prática, um ataque à própria população que eles representam. É preciso punir severamente os responsáveis por tais atos e reforçar a cultura do respeito institucional, sob o risco de vermos a política municipal se degradar em conflitos que nada contribuem para o bem-estar da sociedade.
Que os casos de Thiago Brito e Romário Alves sirvam de alerta: democracia se faz com debate, não com agressão.
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