16/06/2025

Hoje somos todos Brasil. 🇧🇷 Quatro Camisas, Uma Só Torcida

🇧🇷 Quatro Camisas, Uma Só Torcida

O primeiro Mundial de Clubes da FIFA no novo formato começou… e quer saber? Eu, que sou Flamengo até morrer, , me peguei vivendo uma situação curiosa. Ao olhar a tabela, percebi que, de alguma forma, estou vestindo quatro camisas ao mesmo tempo.

Palmeiras, Botafogo, Fluminense… e, claro, o meu Flamengo. Todos espalhados em grupos diferentes, encarando gringos de sotaques variados, de estilos que vão do futebol poesia ao futebol força, passando pelo futebol pragmático.

O curioso é que, por mais que o coração tenha dono — e o meu veste vermelho e preto —, é impossível não sentir aquele orgulho por cada brasileiro em campo. É aquele sentimento que aparece na Libertadores da América. Torcer pelo “time dos outros”, mas que, por uma mágica inexplicável, vira "time nosso" quando enfrenta quem vem de fora.

No sábado, a bola rolou pela primeira vez. E quem assistiu percebeu: não existe jogo fácil. Nem Messi, com sua aura de gênio, conseguiu arrancar mais do que um empate sem gols contra o Al Ahly. O mundo está nivelado, e o futebol anda mais imprevisível do que nunca.

Domingo foi dia de maratona. O Palmeiras ficou no 0 a 0 com o Porto, num jogo em que só não venceu porque, do outro lado, havia um goleiro inspirado. Aquelas atuações que entram pra história — menos para quem torce, claro. Já o Botafogo trouxe a mística de General Severiano, venceu o Seattle, sofreu no fim, mas segurou a vitória por 2 a 1.


E eu zapeando entre um jogo e outro, misturando cervejas e sucos com nervosismo, programando minha semana, pensando em como encaixar essa verdadeira Copa dentro da rotina. Porque, sejamos francos, não dá pra perder um só jogo. Principalmente, claro, os do Flamengo — o dono do meu coração e da minha ansiedade.

Torcer contra o gringo e a favor dos times brasileiros. É assim que, de repente, me vejo abraçado àquelas camisas que normalmente representam a rivalidade do nosso futebol. Hoje, não. Hoje somos todos Brasil.

A vida é assim também, não é? 

Às vezes rivais, às vezes aliados. Tudo depende do jogo que a gente está jogando.

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