30/09/2025

SEM VISTO.

 Entenda porque os EUA revogou o visto de Gustavo Petro após fala pró-Palestina e como isso pode chegar em Lula.

Imagem: Bing Guan | Reuters


Em Nova York por conta da Assembleia Geral da ONU, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, esteve em um protesto pró-Palestina na cidade.

Ele não só marcou presença como pegou o megafone e pediu que soldados americanos desobedecessem às ordens de Trump” e não “apontassem rifles para a humanidade”

A fala ecoou nas redes sociais (e em Washington). Horas depois, o Departamento de Estado anunciou a revogação do visto americano de Petro, chamando suas palavras de imprudentes e incendiárias.

Petro reagiu com ironia:
 “Não voltarei a ver o Pato Donald por enquanto. Não me importo. Sou um cidadão livre no mundo”.

O colombiano aproveitou para dobrar a aposta. 

Prometeu apresentar à ONU um projeto de criação de um Exército de Salvação Mundial, maior que o dos EUA, para libertar a Palestina. Ainda sugeriu que a sede das Nações Unidas deveria deixar Nova York rumo a Doha, “um lugar mais democrático”.

A provocação não veio do nada… Petro já havia rompido com Israel em 2024, acusando o país de cometer genocídio em Gaza. Além disso, Trump também já havia retirado Bogotá da lista de aliados na guerra às drogas, e foi chamado por Petro de cúmplice do genocídio.

A acusação de genocídio, as constantes acusações contra Israel e até falas pró-Palestina também são comportamentos que se vê em Lula, porém, com uma diplomacia muito mais profissional e uma economia relevante para qualquer país do planeta, não vai ser fácil para os EUA manterem uma briga real com o Brasil, mas Lula deve tomar cuidado com as falas daqui por diante, porque Trump usa o seu temperamento como arma diplomática.

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