O Maranhão ficou fora da operação que a Polícia Federal sobre desvio no INSS
Na nova fase da Operação Sem Desconto, destinada a apurar a atuação de grupos suspeitos de realizar descontos associativos não autorizados em benefícios previdenciários, foram cumpridos 66 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF nos estados de São Paulo, Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia e no Distrito Federal.
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nullImagem: Denny Cesare/Código 19/Folhapress |
PF apura fraude bilionária no INSS e cumpre mandados em oito estados e no DF.
A operação teve início em 2025, após a identificação de entidades que firmaram acordos com o INSS para realizar descontos em folha sem a autorização dos beneficiários. Segundo as apurações, as associações apresentavam-se como prestadoras de serviços, mas não possuíam estrutura compatível com o que prometiam.
Durante as fases anteriores, a PF identificou indícios de envolvimento de empresários e servidores públicos. Entre os investigados está Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "careca do INSS", preso em setembro, apontado como um dos articuladores do esquema e que possui indícios de relação com um senador e um deputado estadual maranhense.
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Segundo a PF, ele intermediava repasses entre entidades fraudulentas e agentes responsáveis pela autorização dos convênios e ai que podem estar a participação doa parlamentares, mas eles não foram alvos desta fase e, afirmam não terem qualquer ligação com o caso.
Na ocasião da prisão, foram apreendidos bens de alto valor e determinado o bloqueio de ativos financeiros.
As buscas também alcançaram o advogado Nelson Wilians, suspeito de intermediar transações relacionadas a uma das associações investigadas.
Informações do site Migalhas
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