BACABAL

 O veneno da antipolítica

A antipolítica nunca foi solução para nossas mazelas. É veneno. 

O Brasil precisa de líderes capazes de resgatar a confiança da sociedade na política como instrumento de mudança. 

A alternativa a isso é a aventura – e aventureiros, como a experiência comprova, só trazem desordem e frustração.

Começo esse texto com a conclusão do editorial do Estadão do dia 31 de agosto de 2025, literalmente descrito acima. 

Já tivemos exemplos na recente política bacabalense. 

• Lisboa era um dos melhores médicos da região e foi um prefeito realizador de obras, mas se perdeu nas finanças, deixando um legado de má gestão e corrupção que contaminou  Toda sua equipe.
• Zé Alberto foi e é um dos mais bem sucedidos pecuaristas do Médio Mearim, mas na prefeitura demonstrou pouca vocação para a burocracia e, apesar de correto nas finanças municipais, passou para história como um prefeito inexperiente, não chegando nem a concorrer a reeleição.
• Edvan, homem simples que se elegeu com um discurso populista de "pobre", rapidamente se rendeu aos encantos do poder, com carrões e roupas caras devidamente expostos nas redes sociais. Com pouca ou nenhuma habilidade para gestão pública, dividiu os cargos existentes entre os vereadores para não desfazer a imagem de bom moço, mas entrou para história como "omisso", tendo entregado o poder para usufruir da imagem do cargo.

    Nacionalmente, uma Pesquisa mostra que frustração com a política dita tradicional abre espaço para ‘outsiders’ que oferecem salvação, mas entregam desordem. 

      Qualquer governo precisa da política e de políticos sérios.

    Atualmente, Bacabal vem vivenciando uma nova forma de política. O prefeito se apresenta sozinho e hostiliza qualquer vereador que se aproxime de seus holofotes. 

     Roberto Costa tem uma forte presença na mídia, mas não tem nenhum projeto e nem tão pouco transparência na sua gestão financeira. 

   Na atual quadra, a insatisfação popular com a chamada “classe política”, associada ao desgaste provocado pela polarização tão virulenta quanto estéril entre Lula da Silva e Jair Bolsonaro, no cenário nacional, abriu uma avenida para os cchamados "prefeitos tik tokers".

    É assim que se vê o prefeito de Bacabal hoje. Em grupo, somente nas redes sociais. Nas ruas é visto sozinho, tentando se passar por humilde e popular. 

Vamos ver se funciona. 

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