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Imagem: AFP |
Vai pra onde, CR7?
O governo da Arábia Saudita estuda vender a participação que tem nos 4 principais clubes do país: Al-Hilal, Al-Ittihad, Al-Ahli e o Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo.
Pode parecer estranho, mas o governo do país é literalmente dono dos clubes — sendo 75% deles do fundo soberano (PIF) e 25% do Ministério do Esporte.
• É a mesma lógica de Petrobras ou Correios por aqui, mas com o objetivo de fazer gols em vez de extrair petróleo ou entregar cartas.
Desde 2023, os clubes receberam injeções bilionárias do governo, contratando estrelas como CR7, Neymar e outros. Já foram € 1,59 bi (R$ 10 bi) em transferências.
Esse montante de dinheiro fazia parte de um plano maior de sportwashing por trás: melhorar ou limpar a imagem de uma nação através dos esportes.
Mas, agora, os sheiks estão querendo mudar a rota e aplicar o plano chamado de Vision 2030. O objetivo é reduzir gastos públicos e atrair capital privado para diversificar a economia.
Em outras palavras: Os clubes deixam de ser “estatais” do futebol e podem virar negócios de mercado.
Inclusive, talvez estrategicamente, eles já seguraram o maior o ativo dos clubes, renovando o contrato do CR7 com um salário de € 209 milhões (R$ 1,32 bilhão) por ano.
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