O prefeito de Junco do Maranhão, Zé Ricardo, do MDB, foi denunciado por manter um suposto esquema de funcionários fantasmas dentro de sua gestão.
No documento apresentado ao TCE e ao Ministério Público possui dezenas de nomes de pessoas que, segundo o denunciante, recebem salários públicos sem trabalhar.
De acordo com o documento, o esquema envolveria familiares diretos do prefeito, da primeira-dama, da vice-prefeita, além de empresários e estudantes que residem em outros estados e até em outro país.
Entre os nomes citados estão o irmão do prefeito, Auremar Teixeira Soares Ribeiro, que mora em Parauapebas (PA); a filha de Dedéu, Gabrielle Cabral do Nascimento, residente em São Luís; e a prima do prefeito, Maria Cristina de Andrade Castro, que vive em Natal (RN).
A denúncia aponta ainda que a primeira-dama, Gabriela da Conceição Carvalho, recebe R$ 4 mil mensais sem exercer função pública, o que, além de configurar nepotismo, reforçaria o uso indevido de recursos públicos. Também aparecem na relação nomes como Hilton Mesquita Pereira, filho da vice-prefeita, e Dankishner Castro de Oliveira, filho de um servidor identificado como Elonio.
Entre os supostos beneficiários também estão empresários locais que teriam contratos com a própria prefeitura.
O caso mais emblemático é o de Francisco de Assis de Aguiar Santos, dono da Diar Transportes, empresa que opera linhas via Ferry Boat, e que, segundo o documento, recebe salário do município sem desempenhar qualquer cargo. O mesmo ocorre com Paulo Henrique Oliveira de Carvalho, proprietário da loja RR Celulares, em Maracaçumé, igualmente listado como funcionário público sem trabalhar.
O levantamento entregue ao TCE também menciona pessoas que vivem fora do Maranhão ou até em outros países. É o caso de Aline Leônidas de Sousa, estudante de medicina no Paraguai, e de Nilton César Silva Santos e Adyane Santos Nascimento, que morariam em Santa Catarina.
Outros citados estariam em Gurupi (TO), Santa Inês (MA) e Carutapera (MA), entre diversas localidades fora do município.
Fonte: informações do site Folha do Maranhão.
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