Por: Liduína Tavares (Cadeira n° 11 - Academia Bacabalense de Letras)
O que vale
A vida
Quando a Vale
Soterra?
Mais vale
A vida inatura
Ou o desenvolvimento
Da Vale?
O capital
Que mais vale
Não pode ser
O da Mais-valia da Vale!
Valha-me, Deus!
Pois que a vida ainda valha
Mesmo que para a Vale
Não valha!
Vale de lágrimas
De lamas invasoras
Tomou o nosso país
E das Minas se apossou,
Pousada no Maranhão
E (des)vale a vida indígena
Oh! Vale de lágrimas
De lama escorrida.
Que será do Rio Flores
Aquela barragem, vale?
Livra-nos, Deus
De sangrar esta ferida!
Alertem-se autoridades
A barragem do Rio Flores
Pode ser bomba de pavio aceso.
Não vale, fingir não existir!
O capital que sustenta a Vale
Apoia-se no poder:
Político, jurídico
Mas saber isto o que vale?
Sangra a terra devastada
A alma ensanguentada
Mas a vida o que que vale?
E a Vale...!
Pesquisar este blog
terça-feira, janeiro 29, 2019
Assinar:
Postar comentários (Atom)
POSTAGENS MAIS VISITADAS
-
Essa matéria foi ao ar em dezembro de 2023 e já teve mais de 2000 visualizações, mas ainda continua muito atual. REVELAÇÃO JOÃO 8.32 Tudo c...
-
São Paulo e Botafogo empatam em 2 a 2 no Morumbis em jogo movimentado Com jogo elétrico no Morumbis, São Paulo e Botafogo ficaram no empate ...
-
João Alberto entediado Na semana passada eu li uma matéria do sempre brilhante Sergio Matias que afirmava estar, o ex-senador e vereador ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente aqui. Sua opinião é importante e ajuda a formar a consciência coletiva.