Entra dia e sai dia, mas o conselho continua o mesmo.
Política é “a arte do possível”, mas nada é unânime ou plenamente aceitável, no que diz respeito à política.
Até que se julgue a ação no TSE o prefeito de Bacabal é o jovem Florêncio Neto. Ele já informou (e vem cumprindo) que nada vai mudar e que vai lutar ao lado de seu líder Zé Vieira.
Fala-se em uma boca só que o município de Bacabal é governado pelo empresário Jaime Rocha e pela primeira dama Patricia Vieira, mas com o afastamento definitivo de Zé Vieira da prefeitura fica uma dúvida sobre o futuro da administração municipal.
O jovem político bacabalense se encontra em uma encruzilhada, confrontado a um dilema, que a meu ver definirá quem ele poderá vir a ser, mais do que qualquer outra coisa em sua carreira, até agora.
Poucos políticos conseguem se notabilizar quando jovens. A notoriedade vem normalmente com o passar dos anos e com a prática deste ofício que envolve um mínimo de inteligência, uma boa dose de sabedoria, bastante diplomacia e capacidade de aglutinação, isso para que se alcance algum sucesso.
Não se espera um rompimento, nenhum ato de traição como prega a oposição. A equipe de governo é boa e já provou isso nesse primeiro ano de governo e não precisa ser mudada drasticamente, porém, o que se espera da juventude é ação. O que se pretende ver mudada é a atitude.
Na minha opinião, a melhor forma do prefeito Florêncio Neto defender o líder Zé Vieira é fazendo a população perceber que ele aprendeu a zelar pelo patrimônio de Bacabal. Para fazer isso ele precisará ter desprendimento e obstinação, mas principalmente precisará confiar nas pessoas com quem tiver que compor esse transição. Não dá para esperar até o TSE decidir, sob pena de passar para história pela omissão.