A popularidade de Bolsonaro, logo na largada, caiu ao pior nível de um presidente eleito pelo voto desde a redemocratização.
É sempre assim, seja em Bacabal ou no Brasil, o povo elege sempre quem lhe representa, seja um liso de fachada que aceita ser cortina de fumaça de saqueadores; seja um fanfarrão que simula armas com os dedos e serve de cortina de fumaça para um projeto de ditadura.
Sabe o que é pior? Logo, logo o povo já não os reconhecem como seus representantes e ficam procurando outro salvador.
Os números da pesquisa Ibope da semana passada comprovam. O País agora teme bater de novo à porta da recessão. Seria o pior dos mundos e não está longe. A probabilidade de PIB negativo no trimestre entre janeiro e março é enorme. Ao menos três grandes instituições nanceiras, os bancos Bradesco, Itaú e Fator, atestam essa perspectiva em suas análises de cenário, o que desloca e já compromete eventuais resultados positivos dos meses subsequentes.
A verdade nua e crua é que estamos às vésperas de entregar nossa democracia, conquistada de forma tão sofrida. E advinha quem se apresentará como solução? Sim, um novo presidente, com mão forte e sob a proteção de pastores evangélicos que dirão ser a vontade de Deus.
Mas o povo, especialista em tudo, formado pela universidade do “zap zap”, ainda vai dizer: “esse cara não sabe de nada. No Brasil a gente bota e a gente tira”.