O Brasileiro não é de
briga e não adianta dizer que a prisão de Lula ou a paixão por qualquer outro político vai botar o povo nas ruas, seja
contra ou a favor. No dia a dia estamos acostumados com as diferenças de opinião e de visões do mundo,
que normalmente deixamos nos bares, restaurantes e nos senadinhos (esquinas) onde
convivem lado a lado, todas as ideologias e até quem não as tem.
O brasileiro quer viver
em paz, quer tocar a vida, criar os filhos, trabalhar e se divertir. Torcem
para as coisas melhorarem, na economia, no emprego, no cotidiano. Vive-se na
expectativa de que o Brasil consiga deixar de ser injusto e desigual, ainda que
um conformismo fatalista espere sempre que tudo isso seja feito por obra e
graça de um governo salvador.
Durante anos houve um
total desprezo a corrupção e muitos pensam que ela é da natureza dos políticos
e dos poderosos. Virou político é ladrão. Ganhou dinheiro é ladrão. Mais ainda
há quem aceite o “rouba, mas faz” e ainda tem até quem tenha pena dos corruptos
“bonzinhos”.
Todos veem o Estado como
provedor geral e protetor. Por isso se transfere sua expectativa para políticos
habilidosos em explorar a ingenuidade popular. Não dá para entender por que um
povo tão solidário se mostra indiferente à miséria e à pobreza e ainda se deixa
seduzir por quem se anuncia como “salvador”.
As eleições estão
chegando e continuamos esperando que apareça alguém NOVO, alguém FORTE. Se não
aparecer, serve alguém HONESTO, mesmo que seja incompetente. Triste uma nação
que não tem educação cívica e moral.
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