Começou a valer neste sábado, 26, o decreto editado pelo presidente Michel Temer que autoriza uso das Forças Armadas.
Os protestos dos caminhoneiros continuam pelo 6º dia seguido de manifestações. Quando anunciou, na noite de quinta-feira, um acordo com lideranças dos caminhoneiros, em greve desde segunda-feira, o governo imaginava ter conseguido desmobilizar o movimento.
Sexta-feira seria um dia de estradas sendo desbloqueadas e o abastecimento começando a se regularizar, mas não foi o que se viu.
Com uma liderança muito difusa, o que se ouvia dos caminhoneiros parados nas estradas era que o acordo fechado com o governo não servia. Como uma possível medida para o impasse, o presidente Michel Temer acionou as forças de segurança nacionais para desbloquear rodovias.
O decreto, publicado no Diário Oficial da União, autoriza o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o dia 4 de junho. Com isso, os militares atuarão junto às forças policiais, como a Polícia Militar (PM), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional, na liberação das estradas.
Não dá para entender qual o motivo da continuidade da paralização, pois se o problema era o aumento diário dos combustíveis isso já foi superado, se existem outras pautas elas precisam ser apresentadas, se existem líderes do movimento eles precisam dar as caras. O Brasil não pode ficar refém da vontade de uma classe.
O que começou legítimo corre o risco de virar baderna.
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