De super ministro, posto Ipiranga a babão de Bolsonaro, Paulo Guedes está comprometido na sua capacidade de solucionar o descontrole dos preços agrícolas. Desde o início do ano, o arroz subiu 19,25% e o feijão aumentou 30%. Um absurdo, pois a inflação anual é de 2,44%.
Tudo começou quando Guedes defendeu o dólar a 5 reais. Atraídos pelos melhores preços internacionais, os agricultores exportaram o que podiam, sobretudo para a China.
Depois veio a pandemia e, no mercado interno, a demanda explodiu porque a classe média passou a cozinhar mais em casa e os mais pobres aumentaram o poder de compra devido ao auxílio emergencial de R$ 600.
Moral da história: os preços dispararam. E o que fizeram Bolsonaro e Guedes?
Estão brincando de ser popular com a criação do “Renda Brasil”.
Para Bolsonaro tudo bem, pois não tem história e a sua biografia vai está sempre ligada ao populismo que o elegeu, mas para Paulo Guedes, economista com carreira internacional vinculada ao modelo liberal de economia, é um desastre pertencer a um governo que não controla gastos e ainda flerta com a estatização das obras de governo.
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