Depois de ter sido a porta voz do governo Bolsonaro e aberto espaço para teorias de conspiração e terraplanismos, na segunda-feira (31), quatro apresentadores deram adeus à Jovem Pan News.
A rádio que virou TV dispensou Caio Coppolla, Guilherme Fiuza, Guga Noblat e Augusto Nunes logo no primeiro dia após o resultado das eleições, que foi favorável o presidente eleito Lula.
A demissão não pode ser atribuída a uma perseguição aos bolsonaristas, porque o Guga Noblat não está nesse meio, nem mesmo pode ser atribuída ao radicalismo do Coppola ou a insensatez do Fiúza, já que o sóbrio Augusto Nunes também saiu.
A verdade é que nenhum deles pode falar os reais motivos da demissão em razão de "cláusulas de confidencialidade''.
"Em comum acordo, O Grupo Jovem Pan e o jornalista Augusto Nunes entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos, através da empresa do Augusto, Lauda Comunicação Ltda, sem qualquer animosidade ou juízo de valor", informou em nota.
O certo é que já está evidente o tom mais sóbrio da Joven Pan. Resta saber se ainda vai ter à audiência dos lunáticos.
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