Quando tua manhã já não te alegrar a alma,
Quando tua flor já não exalar seu perfume,
Quando as abelhas já não buscarem tuas flores,
Quando tuas flores murcharem uma a uma
E os beija-flores perderem a graça do voo...
Quando tua flor já não exalar seu perfume,
Quando as abelhas já não buscarem tuas flores,
Quando tuas flores murcharem uma a uma
E os beija-flores perderem a graça do voo...
Quando as estrelas já não iluminarem teu céu,
Quando de tua terra já não sentires mais o cheiro,
Quando em tua beleza não veres mais lindas cores,
Quando as musas não te parecerem mais "ditosas"
E em vez da saúde te vierem as dores,
Quando de tua terra já não sentires mais o cheiro,
Quando em tua beleza não veres mais lindas cores,
Quando as musas não te parecerem mais "ditosas"
E em vez da saúde te vierem as dores,
Quando tua poesia vacilar na própria rima,
Quando teu poeta de qualquer coisa morrer,
Quando o fácil te parecer difícil,
E o difícil te parecer impossível,
Ser-te-á difícil acreditar que existe um Deus?
Quando teu poeta de qualquer coisa morrer,
Quando o fácil te parecer difícil,
E o difícil te parecer impossível,
Ser-te-á difícil acreditar que existe um Deus?
(Costa Filho, poesia para fecbk, 2015)
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