A suprema corte foi criada para declarar a constitucionalidade de nossas leis. Infelizmente a atribuição de julgar autoridades por prerrogativa de foro fez destruir a aura de nobreza de seus ministros.
O decano Marco Aurélio de Melo justificou seu voto a favor da liberdade de Eduardo Cunha da seguinteforma:
"Não estamos a julgar o acusado, até aqui simples acusado, muito embora já crucificado pela opinião pública”.
Bastou ser voz dissonante para imediatamente ser julgado como cúmplice ou alienado.
O ministro não levantiu a suspeita de inocência do ex-presidente da Câmara, pois essa presunção é determinada pela constituição Federal.
E não venham me patrulhar dizendo que também acredito em Papai Noel, coelhinho da Páscoa e no monstro do Lago Ness. Sei que provavelmente o Cunha será condenado, mas até lá há que se presumir inocente, mesmo que a ditaduradas redes sociais repitam sua condenação prévia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário