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sábado, dezembro 29, 2018

A tática do não lembro e não sei.

João Teixeira de Faria - dito João de Deus, voltou a negar que tenha cometido abusos sexuais contra mulheres que o procuravam em busca de cura espiritual. Em depoimento aos promotores da força-tarefa encarregada de investigar os supostos crimes, em Goiás, ele disse não se lembrar nem mesmo das mulheres que o acusam. 

Segundo o advogado Alex Neder, que acompanhou o depoimento, o médium respondeu a todas as perguntas e “não reconheceu como verdadeiras as acusações”. 

Depois do depoimento, O médium foi levado de volta para a prisão em Aparecida de Goiás, e sua mulher, Ana Keyla Teixeira, foi ouvida por duas delegadas. 

Ela afirmou acreditar que as denúncias são mentirosas e disse que não sabia que o marido escondia armas e dinheiro em casa.

Tenho respeito a todas as crenças e como advogado sei que um acusado que não reconhece a culpa é normal, faz parte da sua defesa. Porém, uma esposa que diz saber do que existe dentro de sua própria casa e que não acredita no relato de mais de  70 mulheres é, no mínimo uma lerda, no entanto, prefiro achar que é mais uma vítima desse aproveitador das fraquezas alheias. 

sexta-feira, dezembro 28, 2018

O voluntarismo de Color e o populismo de Lula.

O próximo governo que assume em janeiro inspira esperança nunca antes neste país registrada em pesquisas, como constata o Datafolha. 

O otimismo do brasileiro com a economia está em níveis recordes. Segundo o instituto, cresceu de 23% para 65% o índice dos que acham que a situação econômica do Brasil vai melhorar nos próximos meses.

Este é também o primeiro governo de direita que assume o país desde 1994, quando nossa versão de social-democracia europeia chegou ao poder com Fernando Henrique Cardoso. Foram 22 anos de governos de esquerda. Anteriormente, houve a experiência malsucedida de Fernando Collor, um populista de direita assim como 
Bolsonaro, que derrotou a esquerda, assim como Bolsonaro.

O voluntarismo de Color e Bolso é característica que, antes como agora, define a maneira de governar e pode levar a um isolamento político perigoso se quiser ser sustentado pelo amplo apoio popular que hoje detém.

Já o populismo tem a cara de Lula. Bolsonaro dia desses colocou um quepe da Marinha e comparou-se com Lula, se diferenciando ideologicamente: “Se o outro usava chapéu da CUT, eu boto esse”. 

A foto icônica do então presidente Lula carregando uma caixa de isopor na cabeça numa reserva da Marinha na Bahia é do mesmo teor da de Bolsonaro pendurando roupa no varal na reserva de Marambaia.



Queira Deus que o destino não seja o de Color (com impeachment) ou de Lula, na cadeia.



quinta-feira, dezembro 27, 2018

Um cara de negócios ou um cara de pau ?

Vinte dias depois da revelação de que movimentou R$ 1,2 milhão em um ano, e de faltar a dois depoimentos ao Ministério Público, Fabrício de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, afirmou em entrevista ao SBT que o dinheiro se justificava pela compra e venda de carros: “Sou um cara de negócios”. 

Ele negou que recolhesse parte dos salários dos funcionários do gabinete do deputado estadual. Mas não explicou por que eles fizeram depósitos em sua conta. 


Queiroz disse que não conversou mais com Flávio e que faltou aos depoimentos porque está doente, mas não lembra o nome do hospital em que se consultou.

Daí eu pergunto, é um cara de negócios ou um cara de pau?

Relembrando o caso:

Queiroz passou a ser o pivô da principal problema político do presidente eleito Jair Bolsonaro quando o Estado revelou, no dia 6 de dezembro, que um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou movimentações atípicas em suas contas.

Segundo o documento, o ex-assessor do senador eleito, Flávio Bolsonaro, movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Uma das movimentações foi o depósito de um cheque de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro ­- no início de dezembro, Bolsonaro disse que o cheque era o pagamento de um empréstimo.

A entrevista completa foi ao ar no SBT Brasil desta quarta-feira, 26.


terça-feira, dezembro 18, 2018

ELEIÇÃO DA CÂMARA DE BOM LUGAR.

A presidência da Câmara de Bom Lugar ficou mesmo com o vereador Arilson


Arilson, no centro, foi eleito presidente em eleição antecipada no dia 13 de julho do corrente 

No dia 14 do corrente, estava marcada a última sessão da Câmara Municipal de Bom Lugar (MA); o blog foi informado que por falta de quórum, a reunião não aconteceu.

Em decorrência, o vereador Arilson (PSB), que foi eleito presidente da Câmara Municipal em uma inusitada sessão ocorrida no dia 13 de julho deste ano, comandará o legislativo bom-lugarense a partir do dia 1º de janeiro (biênio 2019-2020).

Entenda

Em julho, a  bancada da oposição era maioria na Câmara Municipal de Bom Lugar; no dia da votação da nova mesa diretora da Casa, o atual presidente, Rony do Zéis (PEN), prevendo a derrota, baixou o decreto anulando a sessão e fechando o prédio da Câmara; no entanto, guarnecidos pela polícia militar, os vereadores Renato da Vertente, Arilson, Valter Jacó, Pedro Miranda, Agarmenon e Boré, realizaram a sessão extraordinária na calçada da Prefeitura naquele dia e Arilson foi eleito o presidente com 6 votos.

O resultado da eleição foi ridicularizado por aliados do “atual prefeito”. Eles propalaram a piada que o vereador Arilson tinha sido eleito “o Presidente da Calçada da Rua Manoel Severo”, que o resultado seria anulado com certa facilidade na justiça e outra sessão seria realizado. Porém, como não tem mais sessões na Câmara, Arilson inicia o ano de 2019 no cargo de presidente. A sessão da calçada da prefeitura continua valendo.
A eleição foi realizada na calçada e está valendo 
Ainda segundo informações, os vereadores deixaram de participar da última sessão antes do recesso de natal e ano novo, em decorrência de ameaças. “Não foi uma manobra política, são seres humanos e ficaram amedrontados”, informou uma fonte.
O certo é que Arilson, que já foi governo e agora é independente, é o novo presidente da Câmara Municipal de Bom Lugar.

Arilson Santos de Andrade, 44 anos, casado, curso superior completo, está no quinto mandato, em 2016 foi eleito o terceiro vereador mais bem votado e ocupa pela segunda vez o cargo de presidente da Câmara. Ele é filho do ex vice-prefeito Eusébio de Andrade (2000-2004).

Mesa Diretora da Câmara, biênio 2019-2020
A oposição de Bom Lugar conta com maioria 
Pres. Arilson Santos de Andrade
1º Vice-Pres. Agamenon Sampaio de Melo
2º Vice-Pres. Renato Brito de Sousa
1º Sec. Valdecir Gosmes da Silva
2º Sec. Pedro Miranda Bezerra

segunda-feira, dezembro 10, 2018

Eleição da Câmara Municipal em Bacabal.

Depois de toda disputa de bastidores o prefeito Edvan Brandão elege Manoel da Concórdia como presidente. O resultado de 14 a zero, com 3 ausências demonstra que não vai existir oposição em grupo nestes dois anos de mandato.

E assim sendo, só nos resta esperar (ter esperança) de que o prefeito possa pensar na população, já que os representantes do povo vão continuar calados quanto aos buracos, a falta D’Água e outras mazelas.


Leia a matéria anterior abaixo.


Posição do prefeito
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O prefeito Edvan Brandão ainda não se manifestou oficialmente sobre a realização da eleição. 

Contudo, o jornalista Abel Carvalho informou que,  uma fonte bem situada, revelou  a posição do prefeito.

Brandão ver o Poder Legislativo como um poder independente e crer que os próprios 17 parlamentares devem resolver essa questão, porém, a fonte revela que, se ainda fosse vereador, certamente Brandão votaria na candidatura do amigo Manuel da Concórdia, em quem, garante a fonte, o atual prefeito já votou uma vez para presidente da Mesa Diretora da Casa.

A eleição ainda não foi marcada e ainda depende do desenrolar de um imbróglio juridico, uma vez que a justiça anulou a eleição realizada em julho deste ano.

domingo, dezembro 09, 2018

Enquanto Moro cala, Mourão fala.

'Ele precisa dizer de onde saiu o dinheiro', diz Mourão sobre ex-motorista de Flávio Bolsonaro.

Por Andréia Sadi 
General Hamilton Mourão, vice-presidente eleito na chapa de Jair Bolsonaro — Foto: Rickardo Marques/G1 AM
General Hamilton Mourão, vice-presidente eleito na chapa de Jair Bolsonaro — Foto: Rickardo Marques/G1 AM 
O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse ao blog  que falta explicação para o caso de Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio Bolsonaro que está em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) anexado à Operação Furna da Onça por ter movimentado R$ 1,2 milhão em um ano.
"O ex-motorista, que conheço como Queiroz, precisa dizer de onde saiu este dinheiro. O Coaf rastreia tudo. Algo tem, aí precisa explicar a transação, tem que dizer", afirmou Mourão.
O blog perguntou se a explicação do presidente eleito, Jair Bolsonaro, foi satisfatória. 
"Ele colocou a justificativa dele. Ele já disse que foi um empréstimo. O Queiroz precisa explicar agora", declarou o vice.
O vice-presidente eleito defendeu que o governo dê explicações sempre à sociedade, sem se furtar quando cobrado: "senão fica parecendo que está escondendo algo".
Ele respondeu a afirmação acima ao ser questionado pelo blog qual era sua avaliação sobre a postura do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que se irritou na sexta-feira (7) ao ser questionado sobre o assunto por jornalistas.
"Ele tá estressado. Quando responde daquele jeito, parece que tem culpa no cartório. Quando me perguntam, eu respondo claramente, com tranquilidade. Temos que falar".
O ex-motorista, que depositou R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama, ele respondeu: "É diferente. No caso do Onyx, o dinheiro foi na conta dele. 
Bolsonaro já explicou o motivo pelo qual foi para a conta de Michelle".


MORO CALADO.


Moro faz silêncio sobre escândalo de Bolsonaro; políticos cobram posição


O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do PT na Câmara, cobrou um pronunciamento do ex-juiz Sérgio Moro sobre o escândalo da família Bolsonaro.

“E aí, Sérgio Moro?”, questionou o líder petista para o futuro ministro da Justiça que tutelará o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão que descobriu o “cachorro” de R$ 1,2 milhão dos Bolsonaro.

PRIMEIRO ESCÂNDALO DO BOLSO.







Bolsonaro diz que parlamentares presos 'vazaram isso' (informações do Coaf)


Jornal do Brasil 




  
O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que advogados dos parlamentares fluminenses presos vazaram informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre a movimentação atípica de R$ 1,23 milhão, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017, de Fabrício Queiroz, ex-funcionário do gabinete de seu filho, o deputado estadual e senador eleito, Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 
As informações foram divulgadas essa semana pelo Estado e incluem depósitos na conta de sua mulher, Michelle Bolsonaro que o presidente justificou como pagamento de um empréstimo.
"Pente fino do Coaf foi feito no início do ano. Foram advogados que vazaram isso agora para tentar desviar o foco da atenção, deles para o meu filho", acusou.



Macaque in the trees
Jair Bolsonaro (Foto: FABIO MOTTA /ESTADAO) 

Bolsonaro disse que o dinheiro na conta de sua mulher foi feito em pagamento ao empréstimo feito ao ex-funcionário e que não depositou na própria conta porque não costuma ir a banco. "Foi na (conta) da minha esposa, pode considerar na minha. Só não foi na minha por uma questão de mobilidade", disse Bolsonaro. "Ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal", completou, reafirmando ter recebido dez cheques de R$ 4 mil.

Opinião do

Quem tem telhado de vidro não atira pedra. 
O presidente vai ter que explicar melhor essa história ou passar a pedir CADEIA para o próprio filho, como faz os petralhas.
"Se errei, arco com minhas responsabilidades com o fisco", disse. "O próprio Coaf diz que movimentação atípica não é afirmação de que haja irregularidades", disse.

Mas não é só com o fisco que um presidente da república deve se entender não. Precisa dizer qual é a origem do empréstimo.


sábado, dezembro 08, 2018

QUITANDO AS DÍVIDAS.

Balcão vai parcelar dívidas e dar descontos em multas e juros a contribuintes cobrados na Justiça.


Contribuintes  que respondem judicialmente por débitos de IPVA, ICMS, contas de água e outras dívidas com a Fazenda Pública Estadual terão uma nova oportunidade de colocar as contas em dia e recuperar o crédito. Entre os dias 10 e 19 deste mês, será realizado o 1º Balcão de Renegociação Eletrônico de Dívidas Fiscais do Estado do Maranhão.


Além da possibilidade de negociação virtual, que vai atender contribuintes em 217 municípios, a ação terá pontos de atendimento fixos no Tribunal de Justiça do Maranhão (Praça D. Pedro II) e no Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau), em São Luís.

“É um grande mutirão de conciliação de execução fiscal, em que realizamos um convite a contribuintes para renegociarem suas dívidas”, explica o coordenador do Núcleo de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça, juiz Alexandre Abreu.

“As demandas que estão na Justiça podem ser negociadas através do diálogo direto com o procurador da Fazenda, que vai atender os contribuintes para solucioná-las”, completa o coordenador.


Virtualmente, as audiências poderão ser marcadas pela internet: https://sistemas.tjma.jus.br/attende/xhtml/frmFormularioEletronicoConciliacao.jsf?intUnidadePautaId=100&intTipoPautaId=2

quinta-feira, dezembro 06, 2018

O Supremo é uma vergonha, viu?


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Até hoje sempre fiquei contra qualquer manifestação contra a autonomia do judiciário, mas certamente não posso calar diante da arbitrariedade do Ministro do STF Ricardo Lewandowski, que teve um agastamento com um advogado durante um voo de São Paulo para Brasília na terça-feira, 4. 
Em vídeo gravado pelo celular, o passageiro afirma: "ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha, viu? Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando vejo vocês". 
Rebatendo, Lewandowski questionou: 
“vem cá, você quer ser preso? Chamem a Polícia Federal, por favor”.

Fazer isso em restaurantes, aeroportos, aviões, é um absurdo. Primeiro, porque é grosseiro. Segundo, que estamos a falar de uma autoridade. Goste-se ou não do Ministro, mas ele é um Ministro do STF.
Porém, o advogado foi educado e, se o cidadão (advogado ou não) não tem mais direito a opinião, então nossa Constituição deve ser reformada ou os ministros do Supremo devem ser reformados.
Assista ao vídeo e tire sua conclusão:

SUSTENTABILIDADE