O próximo governo que assume em janeiro inspira esperança nunca antes neste país registrada em pesquisas, como constata o Datafolha.
O otimismo do brasileiro com a economia está em níveis recordes. Segundo o instituto, cresceu de 23% para 65% o índice dos que acham que a situação econômica do Brasil vai melhorar nos próximos meses.
Este é também o primeiro governo de direita que assume o país desde 1994, quando nossa versão de social-democracia europeia chegou ao poder com Fernando Henrique Cardoso. Foram 22 anos de governos de esquerda. Anteriormente, houve a experiência malsucedida de Fernando Collor, um populista de direita assim como
Bolsonaro, que derrotou a esquerda, assim como Bolsonaro.
O voluntarismo de Color e Bolso é característica que, antes como agora, define a maneira de governar e pode levar a um isolamento político perigoso se quiser ser sustentado pelo amplo apoio popular que hoje detém.
Já o populismo tem a cara de Lula. Bolsonaro dia desses colocou um quepe da Marinha e comparou-se com Lula, se diferenciando ideologicamente: “Se o outro usava chapéu da CUT, eu boto esse”.
A foto icônica do então presidente Lula carregando uma caixa de isopor na cabeça numa reserva da Marinha na Bahia é do mesmo teor da de Bolsonaro pendurando roupa no varal na reserva de Marambaia.
Queira Deus que o destino não seja o de Color (com impeachment) ou de Lula, na cadeia.
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