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domingo, novembro 29, 2020

CRIME SOB SIGILO.

 Juiz decreta segredo de Justiça no caso Mariana Costa.

Montagem/G1
Mariana era sobrinha-neta do ex-presidente da República José Sarney. Em 2016, ela foi estuprada e morta pelo então cunhado, Lucas Porto, segundo a polícia. Lucas Porto confessou ter estuprado e matado Mariana Costa, em novembro de 2016.

O juiz José Ribamar Goulart Heluy, da 4ª Vara do Tribunal do Júri, aceitou um pedido da defesa e decretou segredo de Justiça no processo relacionado ao assassinato da publicitária Mariana Costa. O juiz considerou que os documentos juntados de outro processo, sobre incidente de insanidade mental de Lucas Porto, contém informações pessoais dos familiares dele. Portanto, o segredo de Justiça seria para resguardar a intimidade desses familiares.

Entendemos que a proteção à intimidade de terceiros, alheios ao processo, deve ser preservada, mas não podemos admitir que uma ação que julga um assassinato não tenha nenhum tipo de acompanhamento popular. A pressão da sociedade evita proteção ao possível criminoso, já que o Estado não foi capaz de proteger a vítima, que está morta. 

Atualmente, Lucas está preso na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, e aguarda a da data do Júri Popular sobre os crimes de estupro e feminicídio contra Mariana Costa.

COMO ACONTECEU.
Mariana foi encontrada morta no apartamento onde morava, no bairro Turu, em São Luís. As investigações da polícia apontaram que ela foi morta por asfixia e também foi estuprada. Na época, o empresário e cunhado de Mariana, Lucas Porto, confessou o crime.

A motivação seria uma atração que ele tinha por Mariana. Após ser preso, Lucas Porto foi encaminhado para a Penitenciária de Pedrinhas.
Nos últimos anos, Porto fez diversos exames de avaliação psicológica a pedido da defesa, que alega que ele tem problemas mentais.

No entanto, durante o andamento do processo um laudo de insanidade mental de Lucas Porto apontou que ele foi “completamente responsável pelos atos que praticou (estupro e homicídio)”. O laudo foi enviado à justiça no dia 21 de fevereiro de 2018.


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