Reforma política quer acabar com eleições a cada dois anos.
Cientistas políticos criticam proposta, já que discussão sobre temas de relevância local perderiam importância no meio do debate nacional
A unificação das datas eleitorais é um dos temas com mais chances de aprovação na reforma política em discussão no Congresso Nacional.
Em vez de eleições a cada dois anos, a proposta que deve ser votada na Câmara coloca todas as eleições na mesma data – ou seja, a cada quatro anos todos os cidadãos elegeriam prefeitos, governadores, presidente, deputados, senadores e vereadores de uma vez só.
Para que isso seja possível, os mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016 seriam prorrogados por mais dois anos.
Abrimos os debates com opiniões diversas para o nosso leitor:
Prós
- Reduz o número de anos eleitorais, evitando paralisações no Congresso e no próprio governo.
- Evita a saída de congressistas para campanhas eleitorais durante o mandato.
- Facilita a negociação e a manutenção de parcerias entre municípios e outras esferas de poder.
Contras
- Disputa nacional tende a ofuscar as eleições municipais, dificultando o debate de temas de relevância local durante o pleito.
- Estende o mandato de prefeitos e vereadores eleitos em 2016.
- Reduz o número de eleições, reduzindo também o debate eleitoral na sociedade e a participação da população em processos eletivos.
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