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sexta-feira, agosto 21, 2015

MELHOR OU PIOR. CUBA DE KERRY OU DE JAQUITO.

A embaixada dos Estados Unidos em Havana foi reaberta na sexta-feira passada (14) com o hasteamento da bandeira americana no prédio pela primeira vez em 54 anos, um marco na reaproximação dos dois países.
Lembrei-me então de meu amigo Jaquito (médico, formado em Cuba e fiel defensor da Revolução Cubana)
A cerimônia começou pouco depois das 11h e foi conduzida por John Kerry, que é o primeiro secretário de Estado americano a visitar Cuba em 70 anos. 

A embaixada americana, situada em um prédio no Malecón (avenida costeira) na capital cubana, já estava funcionando na prática desde 20 de julho deste ano, quando as relações diplomáticas entre os dois países foram restabelecidas e Cuba também reabriu sua embaixada em WashingtonMais abrir um prédio é apenas simbólico.

Em seu discurso, Kerry disse que não há "nada a temer" na retomada das relações entre os dois países, mas fez um apelo para que o governo cubano cumpra as obrigações internacionais de direitos humanos e falou sobre o embargo comercial entre os dois países.

Ainda há muito o que evoluir nessa reaproximação, mas vem a lembrança das longas conversas com Jaquito: "o que os EUA podem oferecer a Cuba depois de ter sufocado aquele bravo país?" Seria de novo Havana o quintal dos americanos ricos?
No discurso de reabertura, Kerry falou sobre o embargo comercial, citando que ele só pode ser derrubado pelo congresso, "um passo que a gente fortemente apóia", acrescentou.
Disse ainda que o embargo é de mão dupla e que os dois lados têm que "remover restrições". "Por agora o presidente está concentrado em facilitar exportações, importações, telecomunicações, viagens familiares. Mas queremos ir além. Queremos ajudar os cubanos a se conectarem com o mundo e melhorar suas vidas", disse.

Bem, isso será tema de outras longas conversas pela madrugada.

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