A imprensa nacional noticiou e a internacional ampliou pelos quatro cantos o assassinato praticado no Brasil contra o imigrante congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, que foi agredido violentamente por cerca de 15 minutos por três pessoas que desferiram vários golpes com pedaços de madeira e um taco de beisebol, além de amarrarem suas mãos e pernas, não permitindo, desta forma, qualquer defesa e, em consequência, veio a falecer no local.
A elucidação do crime foi facilitada pelas imagens das câmeras de segurança existentes no quiosque localizado na praia da Barra da Tijuca. As imagens, que causam repúdio a qualquer pessoa, são claras e nítidas em demonstrar a intenção homicida que norteou a conduta dos participantes.
Pode até ser que o fato gerador do assassinato esteja conectado a fatores raciais ou até mesmo aversão ao imigrante congolês, ou ainda à cobrança de três diárias de serviços prestados, embriaguez da vítima, mas seja lá o que for, não justificaria o ato extremo praticado com requintes de crueldade.
A banalização da vida humana fica evidente na conduta humana, mas a indignação coletiva é fundamental para transformarmos essa brutal realidade.
O fato criminoso comentado foi repelido por toda a sociedade que teve seu sentimento comum ferido. Quando a conduta humana exceder os parâmetros estabelecidos pelo ente coletivo, forma-se um conteúdo de irresignação popular que brada em alta voz um apelo à própria humanidade.
Fonte: Inspirado no artigo O Caso Moïse e a consciência coletiva de Eudes Quintino de Oliveira Júnior.
Artigo completo no link:
https://www.migalhas.com.br/coluna/leitura-legal/359635/o-caso-moise-e-a-consciencia-coletiva
Nenhum comentário:
Postar um comentário