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sexta-feira, julho 15, 2022

NÃO FOI CRIME POLÍTICO.

Precisamos aprender a votar, mas antes de tudo, precisamos aprender a conviver com o adversário político.

O assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda pelo policial penal bolsonarista Jorge Guaranho ocorrido no último sábado (9) em Foz do Iguaçu abriu a possibilidade de ser enquadrado como crime de ódio, político ou contra o estado democrático de direito.

Em resumo, segundo a polícia, Jorge foi inicialmente ao salão para provocar os participantes da festa por causa do tema político do aniversário. Mas, durante as discussões, passou a ter Marcelo como seu único foco. E que teria cometido o assassinato por impulso, após discussão, e não de forma premeditada.

Nosso povo está sendo usado como massa de manobra nas campanhas populistas de LULA x BOLSONARO, mas associar qualquer dos candidatos aos atos de violência de seus seguidores é criar uma narrativa artificial. Não cola com o povo real. 

Não foi crime político, pois apesar da  provocação do bolsonarista, seguida de discussão por questões política e ideológica, para enquadrar o crime como um crime político, seriam necessários requisitos para isso, como o de tentar impedir ou dificultar outra pessoa de exercer direitos políticos.


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