Mais uma escola que em 2018 vem com um sambista da MPB é a escola de Padre Miguel.
O compositor Altay Veloso não figura entre os tradicionais nomes das escolas.
— Sempre fui apaixonado por carnaval, mas nunca tinha acompanhado uma disputa de perto, até que a minha ópera “O Alabê de Jerusalém” inspirou o enredo da Viradouro em 2015 — conta Altay Veloso, autor, ao lado de Paulo César Feital e outros parceiros, de “Namastê: a estrela que habita em mim saúda a que existe em você”, com que a Mocidade defenderá o título (seu primeiro em 21 anos), encerrando o desfile de domingo, dia 11 de fevereiro de 2018. — Depois daquilo, fui convidado a vir para a Mocidade, onde estou muito feliz, a ala dos compositores é maravilhosa, fui muito bem recebido.
Os autores do samba campeão em Padre Miguel, “Namastê: a estrela que habita em mim saúda a que existe em você”, conquistaram o bi na disputa deste ano.
Em 2014, a Mocidade estava num momento complicado, quase foi rebaixada, e a diretoria chamou de volta algumas pessoas de lá, como a minha irmã (a porta-bandeira Lucinha Nobre, hoje na Portela) e eu — conta Dudu Nobre, que emplacou na verde-e-branco da Zona Oeste o samba “Pernambucópolis”, ao lado de parceiros, iniciando um processo de recuperação que culminou no campeonato de 2017, dividido com a Portela, com o enredo “As mil e uma noites de uma Mocidade pra lá de Marrakesh”
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