Bolsonaro e Edvan não gostam da imprensa.
O presidente acredita, equivocadamente, que as redes sociais são a bola da vez. Não percebe que agenda pública continua sendo determinada pelas empresas jornalísticas tradicionais.
O que você conversa com os amigos, goste ou não, foi sussurrado por uma pauta de jornal. As redes sociais reverberam, multiplicam, mas o pontapé inicial é dado por um repórter.
Essa realidade só não vale para Bacabal, que apesar de possuir 5 canais de televisão locais, se limitam a reproduzir os blogues, principalmente o do Sérgio Matias ou do Abel Carvalho.
Comparando Bolsonaro a Edvan, o primeiro precisa conversar com a mídia e o segundo precisa conviver com as redes sociais e tratar a imprensa sem aliciamento dos profissionais.
As críticas aos governantes, mesmo injustas, fazem parte do jogo. Não é possível recriar uma versão indesejável do “nós contra eles”. Quem critica não é necessariamente adversário.
Não é bom para o País, não é bom para Bacabal, Mas a imprensa nacional reconheçamos, está uma arara com o estilo agressivo do presidente, e a local está tendenciosa em razão dos contratos vultuosos.
Por isso tem sido exagerada e superficial no seu olhar crítico ao governo.
A credibilidade não combina com a leviandade. Só há uma receita duradoura: ética, profissionalismo e talento. O leitor, cada vez mais crítico e exigente, quer informação substantiva.
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