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quinta-feira, fevereiro 28, 2019

GILMAR E O LEÃO.




































“Sou alvo de ataques desde que cheguei ao STF, há 17 anos”, disse Gilmar Mendes à Revista Época, bebericando o café. Mas, para ele, essa última ofensiva havia passado de todos os limites. 

Primeiro, eram os “ex-colegas do Ministério Público”, depois a Polícia Federal e, agora, a Receita. 

Em tom indignado, ele atribuiu o fato a seus posicionamentos críticos ao que considera excessos ilegais. Não fossem seus enfrentamentos, disse, a PF já teria se “assentado como um Poder em si”. E passou a discorrer sobre inúmeros casos em que atuou como, de acordo com ele, voz contrária a interesses diversos. 

Teria sido assim durante a Operação Satiagraha, quando soltou o banqueiro Daniel Dantas (“Aquilo foi uma guerra comercial para ferrar o Daniel Dantas, com os interesses da Telecom Itália e outras. Era um jogo de poder e só”). Depois, no caso da investigação da Gautama, quando a PF divulgou “propositalmente” o nome de um dos envolvidos — que era seu homônimo — apenas para envolvê-lo. Citou o procurador Luiz Francisco de Souza como alguém que teria uma missão de atingi-lo e o ex-delegado Protógenes Queiroz, posteriormente expulso da corporação, que também havia colocado em suspeição sua isenção.


“Quando todos vocês lambiam as botas do PT, eu era voz úni- ca a ser contra”, disse em alusão a como não se furtava a enfrentar polêmicas.

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