É a velha política do “toma lá dá cá”. A oposição não pode reclamar, porque fez a mesma coisa quando era governo.
Vejam se não é a mesma coisa:
O presidente pretende começar a rodar o país fazendo inaugurações e entregas. Trata-se de uma tentativa de impor uma agenda positiva, com a justificativa de não deixar que governadores se apropriem de feitos de seu governo e para prestigiar regionalmente seus aliados.
Bolsonaro vai usar a sua BIC para distribuir cargos para além do centrão. Recebeu a bancada do PSC (9 deputados e 1 senador) em café no Palácio da Alvorada e a bancadinha (não é lá uma bancada) ficou de apresentar ao general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) a lista de cargos em que tem interesse nos estados.
Bolsonaro foi eleito com um discurso que condenava a política e negava a troca de apoio no Congresso por espaços no governo. Neste ano, porém, ele refez seu posicionamento. A negociação direta com partidos menores representa uma mudança na estratégia do governo.
É claro que isso vai ajustar o governo, só não venha me dizer que isso vai salvar o país ou ajudar o povo. Ninguém quer um PT de direita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário