Observatório do Crack participa de mesa redonda sobre espiritualidade e dependência química
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), por meio do Observatório do Crack, participou, nesta quarta-feira, 16 de junho, de uma mesa redonda virtual promovida pela Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), do Ministério da Cidadania, com a Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD).
O evento, transmitido ao vivo e com tradução simultânea para português, inglês e espanhol, teve como tema "Espiritualidade como um Fator de Proteção para o Uso de Drogas". O secretário executivo da CICAD/OEA, Adam Namm, foi responsável pela abertura da reunião juntamente com o secretário nacional da Senapred, Quirino Cordeiro.
A mesa redonda também teve a participação de quatro especialistas: a professora da Faculdade de Estudos Superiores Iztacala da Universidade Nacional Autônoma do México, Jennifer Lira; o professor associado de psiquiatria e diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, e coordenador da Seção de Espiritualidade da Associação Psiquiátrica da América Latina, Alexander Moreira-Almeida; o professor do Departamento de Psicologia da Universidade Católica de Temuco (Chile), e diretor da Global Implementation Society - LATAM, Sergio Chacón; e o professor associado do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Homero Vallada.
O Observatório do Crack acompanha debates e participa de discussões sobre a temática das drogas, principalmente no cenário nacional, e também participando de eventos internacionais. Para a CNM, qualquer tipo de abordagem a ser realizada deve sempre centrada no paciente, respeitando suas particularidades.
As questões que envolvem a espiritualidade como fator de proteção ao uso e abuso de substâncias psicoativas são tabus que vêm sendo discutidos com mais frequência nos últimos anos. Dessa forma, a CNM destaca que estudos e pesquisas nessa área precisam ser parte integrante de investigações sobre ações de enfrentamento às drogas, nas ações de prevenção e também no tratamento das pessoas com dependência química.
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