O presidente Jair Bolsonaro exonerou na semana passada o Ricardo Salles (passando a boiada) e nomeou Joaquim Álvaro Pereira Leite como novo ministro do Meio Ambiente. Salles alegou motivos familiares para deixar o cargo, mas ninguém acredita nessa "conversa para boi dormir".
Sua gestão foi marcada por diversas polêmicas, incluindo a que envolve a reunião ministerial de 22 de abril de 2020. Na ocasião, ele sugeriu a Bolsonaro que o governo aproveitasse a pandemia do novo coronavírus para “ir passando a boiada”, ou seja, modificar as regras ambientais.
Esse é o primeiro caso de corrupção do governo Bolsonaro que chega no judiciário e pode terminar na penitenciária. Eu disse primeiro que chega, não o primeiro que existe.
Atualmente, ele é alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma delas, o ministro é investigado por supostamente ter atrapalhado o inquérito sobre apreensão de madeira.
Salles nega ter cometido irregularidades e isso tem se mostrado uma prática da claque bolsonarista. Esbravejam nas redes sociais, mas diante das autoridades não sabem de nada, não viram nada e não fizeram nada. Me lembra até as frases do Maluf.
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