O governo Bolsonaro está cada dia mais parecido com o governo Lula.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta abriu uma sindicância para apurar as denúncias de propina na compra de vacinas contra a Covid-19. O diretor de Logística, Roberto Ferreira Dias, apontado como um dos responsáveis por supostamente pedir US$1 por dose da vacina AstraZeneca, foi exonerado do cargo.
“Está sendo apurado. Nós instauramos uma sindicância que vai trazer conclusões. Mas enquanto isso, de maneira cautelar, nós afastamos”, afirmou Queiroga.
É a primeira vez que o governo federal admite a existência de corrupção na gestão Bolsonaro. Questionado se já tinha conhecimento de outros servidores que poderiam estar envolvidos no suposto esquema, o ministro negou.
“Não se sabe de possíveis servidores. O que nós fizemos foi o que cabia à oportunidade”, declarou.
O certo é que a mancha da corrupção retira uma das últimas bandeiras do governo Bolsonaro, restando-lhe apenas a defesa dos interesses da pátria (só não se sabe qual o interesse, já que educação não é prioridade, a saúde está um caos com a pandemia, a cultura não existe e a economia ainda não disse para que veio).
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