Meus amigos bolsonaristas me chamam de "petista safado", mas todos os petistas, dizem que eu sou "bolsonarista".
E eu que não sou peixe, nem gado, fico mesmo é do lado da justiça, mas tá difícil defender esse lado também.
Em mais uma decisão polêmica do Super Ministro do STF, aquele que é vítima, delegado e juiz ao mesmo tempo - sim, estamos falando do ministro Alexandre de Moraes - o todo poderoso Xandão proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros investigados por suposta tentativa de golpe de Estado de comparecerem a eventos das Forças Armadas, do Ministério da Defesa e das polícias militares.
Se aproveitando da ignorância do povo, do silêncio medroso do congresso e da inércia conveniente de seus pares, Moraes rasga todos os nossos diplomas de proteção individual e usa a força do estado contra cidadãos que, por não terem sido julgados ainda, não podem ter seu direito de ir e vir restringido.
Vejam que eles ainda são investigados, e nessa condição, não podem sofrer nenhuma punição, muito menos ser proibido de ir a um evento público.
Além de Bolsonaro, a restrição abrange:
- os ex-ministros de Estado Augusto Heleno,
- do Gabinete de Segurança Institucional, Walter Braga Netto,
- ex-Casa Civil, Paulo Sérgio Nogueira, que encabeçou a Defesa, e
- Anderson Torres, ex-titular de Justiça.
Além deles, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, também foi intimado pela decisão, que prevê multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento.
O despacho é de quinta-feira, 7, e integra o inquérito do Supremo sobre “milícias digitais”. Sim, um inquérito presidido por um juiz e não por um delegado ou promotor de justiça.
A medida, de tão ilegal, tramita em caráter sigiloso e restringe expressamente a presença dos investigados em “cerimônias, festas ou homenagens” nas dependências das corporações militares.
Eu até posso acreditar que todos os investigados são culpados, mas certamente eles ainda não foram julgados.
Eita Brasil véi de muro baixo
Nenhum comentário:
Postar um comentário