O juiz Douglas de Melo Martins, Juiz Titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivosde Interesses Difusos e Coletivos, atendendo pedido do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO afastou toda a diretoria da FEDERAÇÃO MARANHENSE DE FUTEBOL (FMF), do INSTITUTO MARANHENSE DE FUTEBOL (IMF) e de 17 pessoas físicas, incluindo seus respectivos dirigentes e membros dos conselhos fiscais.
O juiz nomeou como interventora da FMF a diretora da Casa da Mulher Brasileira, Suzan Lucena.
O cerne da controvérsia reside na nulidade das Assembleias Gerais realizadas em 22 de janeiro de 2025, que aprovaram as contas de 2024 e uma profunda reforma estatutária. Alega o MP que o processo foi viciado pela recusa da diretoria em fornecer previamente aos clubes filiados o texto integral da proposta de alteração, mesmo após requerimento formal.
A deliberação teria sido baseada apenas em uma apresentação resumida em slides, e o estatuto posteriormente levado a registro continha disposições substanciais não discutidas, como a criação de uma cláusula de barreira (desincompatibilização de 18 meses para candidatos à presidência) e alterações nos critérios de valoração dos votos.
Ou seja, era todo um esquema para perpetuar o mesmo grupo do Poder do futebol maranhense, que pertence ao esquemão da CBF.
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