Vejam o que é a política.
Você lembra do Projeto de Lei chamado “Cura Gay”?
Em 2013,
projeto com teor igual de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) chegou a
ser aprovado na CDH, quando o colegiado era presidido pelo deputado Marco
Feliciano (PSC-SP). A tramitação foi encerrada por votação simbólica do
plenário da Câmara, em julho, após pedido do próprio autor.
Mais e dai? Isso é
assunto velho.
Sei que você não sabia,
mas o mesmo texto foi apresentado em abril deste ano
pelo deputado Pastor Eurico (PSB-PE). Como o partido lançou candidato a presidência
(Eduardo e depois Marina), foi pedido pelo Conselho de Ética do PSB à
Secretaria-Geral da Mesa da Câmara o arquivamento da proposta.
Mais e daí
Rogério? Tá arquivado, acabou.
Projeto
semelhante pode ser apresentado pelo próprio deputado ou qualquer outro
parlamentar 2015 e acreditem, o dito Pastor Eurico foi reeleito em Pernambuco e
veja o que ele disse sobre o arquivamento da “cura gay”: disse estar
seguindo "negócio interno". "O partido fez um pedido e eu sou
solidário".
O que ele
pensa de verdade sobre o tema: “qualquer pessoa deve ter o direito de pedir um
tratamento desse tipo”.
Ou seja,
pode se preparar que em 2015 volta tudo de novo. Preconceito e intolerância tem sido a tônica desse projeto. E o pior é que parte da sociedade aceita pois reelegeu o tal Eurico.
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