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segunda-feira, agosto 09, 2021

VOTO IMPRESSO É A NOVA CLOROQUINA DO PRESIDENTE.

 A comissão especial que avaliava a PEC do voto impresso (135/19) rejeitou a proposta por 23 votos a 11, impondo derrota ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), principal fiador do dispositivo.


São conhecidos os ataques à urna e ao sistema eleitoral, onde o presidente da república repete vídeos da internet e denúncias fajutas, levantando suspeitas sobre as eleições e apontando, sem provas, a vulnerabilidade do processo eleitoral.



Apesar da derrota, a nova cloroquina do presidente (como é chamada a luta do voto impresso) ainda pode ter uma sobrevida.  O deputado Filipe Barros (PSL-PR), relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, disse que o texto pode ser votado no plenário da Câmara mesmo tendo sido rejeitado na comissão especial.


“Temos a convicção de que a partir do momento que for ao plenário da Câmara, em que há a votação nominal dos 513 deputados, que há possibilidade dessa PEC ser aprovada”, completou o deputado.


O pior disso tudo é que o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, apenas para agradar Bolsonaro, publicamente, sinalizou que essa possibilidade existe. Não há nada de errado em buscar mais segurança para o resultado das eleições é mais transparência no sistema das urnas eletrônicas, mas não é assim às vésperas de uma eleição que se faz mudanças no sistema eleitoral e nem é voltando a contagem manual que se vai evoluir. 


Até o dinheiro hoje já é digital e o voto impresso somente serve para dar bandeira de luta a Bolsonaro, que não consegue aprovação popular no combate à pandemia, na educação, na cultura, na economia, é por aí vai.

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