Rio de Janeiro - A moradora da
comunidade da Congonha, na zona norte do Rio
de Janeiro, Cláudia da Silva Ferreira, arrastada por um carro da Polícia
Militar ontem (16) já chegou morta ao hospital. A informação
foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde, responsável pelo Hospital
Carlos Chagas, para onde a mulher foi encaminhada.
Cláudia foi baleada em uma operação
policial em sua comunidade. Três policiais militares simulam prestação de
socorro e colocaram a mulher no porta-malas do carro. Segundo a assessoria de
imprensa da PM, no caminho para o hospital, o porta-malas abriu e Cláudia se
projetou para fora do carro. Presa no automóvel, ela acabou sendo arrastada.
Os policiais foram presos por
determinação da própria Polícia Militar: inquérito policial militar (IPM) foi
aberto para investigar a conduta dos agentes no socorro à vítima. A família acusa
dizendo que foi a própria policia quem matou a mulher.
Opinião do
Não podemos aceitar que a PM tenha um status diferenciado e não respondam pelos seus crimes como qualquer cidadão.
Não podemos aceitar que homens treinados para defender a sociedade se achem no direito de julgar quem deve viver ou morrer.
Se é verdade que estavam apenas socorrendo a vitima, porque nao chamaram o SAMU ? Porque levar uma pessoa ferida na mala do camburão ?
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