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sexta-feira, outubro 21, 2016

Ministro da Justiça que soltar preso.


Efetivamente perdemos o controle do Estado para o crime organizado. Todos os dias, de norte a sul do país, lemos ou assistimos notícias sobre rebeliões em presídios ou atos de terrorismos urbanos ordenados pelos grupos criminosos.

A revista Época publicou a íntegra de um comunicado da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, que mostra que a morte do pai de um dos integrantes da facção motivou a guerra que ocorre nos presídios em vários estados brasileiros. Na carta, os criminosos declararam guerra à organização Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, antes aliada.

De acordo com a reportagem, o "salve" foi escrito à mão e provavelmente foi transportada por algum advogado ou visitante e foi transmitido por telefone às unidades prisionais que não possuem bloqueador de celular. Nos últimos dias, o resultado pode ser visto em Roraima, Rondônia e Ceará, com 19 pessoas assassinadas por integrantes da facção paulista.

O pior de tudo é que o Ministro da Justiça parece o cego que não quer vê. Alexandre de Moraes, quer ressuscitar o programa de mutirões carcerários do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo Moraes, os mutirões poderão atuar na “porta de saída” dos presídios, fazendo com que haja uma diminuição de encarcerados provisoriamente, sem qualquer sentença condenatória, que hoje correspondem a 40% da população prisional.

Acorda ministro. O problema não é soltar preso, mas sim separar presos para desarticular o crime organizado. Precisamos pensar na municipalização da segurança pública.

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