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quinta-feira, novembro 23, 2023

A mulher de Paulo Vilhena alerta ao vício.

Venvanse: como age e quais os riscos do remédio que levou a mulher de Paulo Vilhena ao vício.

Maria Luiza Silveira contou que foram 6 anos de dependência, dos 20 aos 26. O Remédio é indicado para tratar transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e compulsão alimentar - e ela não tem esse diagnóstico.

Por Mariana Garcia, g1.

O remédio Venvanse, que levou ao vício a modelo Maria Luiza Silveira, mulher do ator Paulo Vilhena, oferece sérios riscos à saúde, como problemas neurológicos e cardíacos, se não for tomado conforme a prescrição médica.

Indicado para tratar transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e compulsão alimentar, é usado muitas vezes como um estimulante por quem quer ter mais disposição e energia - mesmo por quem não tem esse diagnóstico.

Foi o caso da modelo, que fez o desabafo no podcast "Take Your Shoes Off" sobre o vício. Na entrevista, ela conta que foram seis anos de dependência, dos 20 aos 26 anos de idade.

"Eu falava com muito orgulho [que tomava]. É a melhor coisa do mundo. Eu amava. É bom, mas tem um preço. E o preço é alto demais", disse. "Se eu não tivesse parado, acho que teria morrido. Estava tomando uma dose que acelerava e desacelerava o coração. Eu ia ter uma parada cardíaca", contou.

Tudo começou quando ela teve que conciliar a faculdade de direito com o estágio. 

"Eu me vi numa situação em que precisava de alguma coisa para dar disposição.
 É uma pílula que você fica com disposição fora do normal. É mágica, mas tem seu preço".

E quem usa sem indicação?

Os riscos vão depender muito de cada organismo e da predisposição de cada pessoa, segundo Nina Ferreira.

"Como qualquer medicação, o uso sem indicação traz uma série de riscos. Pode causar aumento de pressão arterial, disfunção do ritmo cardíaco e lesão cerebral porque pode exceder o tanto de neurotransmissor necessário no cérebro, risco de dependência da medicação. Esses são os riscos mais comuns, mas vai depender de cada pessoa", alerta a psiquiatra.

🚨 E o risco de morte é real, adverte. "É uma medicação que tomada em excesso ou sem indicação, sem uma avaliação médica, sem monitorização dos exames, pode sim colocar a vida da pessoa em risco. Sem contar as lesões no cérebro, no organismo como um todo".

➡️ A psiquiatra lembra que o medicamento é excelente e seguro, quando bem indicado.

Risco de dependência

No bate-papo, Luli contou todo o processo para se livrar da dependência do Venvanse.

"É muito difícil sair da droga. Minha mãe teve que parar de trabalhar para ficar comigo em casa. Você não sabe mais quem é você. O período de abstinência foi a fase mais difícil da minha vida

. Fiquei internada uma semana e depois fiquei em uma internação domiciliar. O remédio foi tirado do dia para a noite porque não tinha como ir diminuindo,
 eu estava num nível que não dava. Fiquei seis meses sem conseguir sair de casa".

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