Bolsonaro critica questão do Enem e diz que em 2019 vai 'tomar conhecimento da prova antes'
Presidente eleito comentou questão do Enem deste ano sobre 'dialeto secreto' de gays e travestis. Segundo ele, futuro ministro da Educação deve entender que Brasil é país conservador.
O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (9) que a partir do ano que vem ele tomará conhecimento do conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) antes da aplicação da prova.
Bolsonaro deu a declaração em uma transmissão ao vivo no Facebook ao falar sobre uma questão no Enem deste ano que abordou o pajubá, conjunto de expressões associadas aos gays e aos travestis.
“Esta prova do Enem – vão falar que eu estou implicando, pelo amor de Deus –, este tema da linguagem particular daquelas pessoas, o que temos a ver com isso, meu Deus do céu? Quando a gente vai ver a tradução daquelas palavras, um absurdo, um absurdo! Vai obrigar a molecada a se interessar por isso agora para o Enem do ano que vem?", indagou o presidente eleito.
Em 08.11.18
Em 08.11.18
Chamou atenção em Brasília, na terça (6), um cumprimento do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), ao ex-presidente José Sarney (MDB).
Após participar de solenidade no Congresso alusiva aos 30 anos da Constituição Federal, o ex-capitão do Exército Brasileiro despediu-se dos membros da mesa.
Ao se dirigir a Sarney, Bolsonaro cumprimentou-o com uma continência.
Respeito não faz mal a ninguém, mas vai explicar isso o governador Flávio Dino.
Em 06.11.18
Sem
orientação nem chanceler definido, Jair Bolsonaro (PSL) provocou
sérias confusões, atritos e controvérsias nas relações do Brasil com o mundo
nestes seus nove dias como presidente eleito.
Em
algumas questões sensíveis, como a mudança da embaixada brasileira em Israel
para Jerusalém, voltou atrás.
Em
outras, passou pelo vexame de tomar um pito do alvo de suas críticas.
A
ausência de uma orientação clara sobre política externa e o impulso do
presidente eleito em tratar da matéria prejudicam a imagem do Brasil no
exterior e os interesses de setores nacionais.
Até agora, Bolsonaro definiu seus ministros de Economia, Casa
Civil, Justiça, Defesa, e Ciência e Tecnologia. Mas para a casa de Rio Branco,
não há sinal de quem poderá ser seu escolhido.
Não que o presidente eleito tenha obrigação de assumir qualquer
posição de política externa antes de tomar posse, mas se fala tem que arcar com
o peso da sua fala depois de eleito.
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