Segregada a alma geme
Era o chicote de couro
Hoje, o post impulsionado
O corpo há muito já sofreu
Encarcerada a alma grita
Pouco se quis ouvir
Morriam chicoteados no tronco
Hoje, o tiro, o tira lhes tiram a vida
São Mari, elas, eles, José, Zumbi
Nos Palmares, nas celas, nas festas
Esquecida a alma espera
Eu também não me envolvi
Por falta de CONSCIÊNCIA
Faz-se vista grossa ou cega
Há quem diga não precisar
E as estatísticas a cada dia revelam:
No tráfico, no tráfego, no morro
Na roça, no conflito, no hospital
Na cadeia, no percurso, na boca
Na hora da bala perdida...
Na escola são poucos
Na faculdade menos ainda
As cotas folgam as correntes
Mas liberdade...calma! Não.
E a falta de CONSCIÊNCIA
Me toma os sentidos
Veda os meus olhos
Cerra os meus ouvidos
É preciso ver vendo
Tomar parte, ser igual
Reivindicar, fazer pirraça
Cantando, gingando, rezando, lutando...
A CONSCIÊNCIA é o que fica
No Negro, no Branco, nas raças
Faz-te povo e vem pra praça
Por CONSCIÊNCIA.
(Liduína Tavares membro fundadora da Academia Bacabalense de Letras - Cadeira n° 11-Bacabal, 20/11/18)
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