Bolsonaro definiu que seu filho Flávio Bolsonaro será candidato a presidente com seu apoio em 2026
Aqui vai um panorama de como alguns dos concorrentes e atores da direita reagiram à decisão do Flávio Bolsonaro como candidato à presidência em 2026 — e como eles se posicionam em relação a essa escolha.
✅ Quem apoia / aceita a escolha.
Valdemar Costa Neto
A cúpula de Partido Liberal (PL), especialmente o presidente da legenda Valdemar Costa Neto, endossou formalmente a indicação. Para ele: “Bolsonaro falou, está falado.”
Parlamentares próximos ao clã Bolsonaro (como Eduardo Bolsonaro) declararam apoio a Flávio e dizem que ele vai “erguer a bandeira” do bolsonarismo.
Entre o eleitorado mais fiel à base bolsonarista, há quem enxergue a escolha de Flávio como a continuidade natural do “projeto” de direita iniciado por seu pai. Como apontam analistas ouvidos pela mídia, a decisão visa manter vivo o legado político da família — mesmo com o ex-presidente inelegível.
🤔 Quem continua fora da família — e mantém candidatura própria
Nem todos da direita aceitaram a escolha como “inevitável”. Alguns pré-candidatos deixaram claro que continuarão na disputa mesmo com Flávio no páreo:
Ronaldo Caiado
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) afirmou que respeita a decisão da família Bolsonaro, mas reafirmou que manterá sua pré-candidatura à presidência.
Romeu Zema
Outro governador de centro-direita citado como opção para 2026, Romeu Zema, também indicou que segue trabalhando sua candidatura, dizendo que “faz todo sentido” que Flávio se apresente — mas que isso não o desabona de concorrer.
Esses posicionamentos mostram que o campo da direita não está unificado: há quem aceite o nome dos Bolsonaro, e há quem aposte em alternativas fora da família.
⚠️ Críticas e ceticismo — mesmo dentro da direita
Há quem avalie que a escolha de Flávio pode fragilizar as chances da direita: por ter o sobrenome Bolsonaro, ele pode reativar resistências de eleitores moderados ou independentes que rejeitam o bolsonarismo — o que pode beneficiar o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Alguns aliados e dirigentes de partidos do centro-direita já vinham costurando alternativas a filhos de Bolsonaro há meses — o anúncio de Flávio formaliza o que muitos haviam descartado: ou apostam nele ou buscam um caminho separado.
A própria dinâmica da disputa mostra um cenário fragmentado: multiplicidade de candidaturas. Isso reduz a chance de um nome concentrar apoio amplo de toda a direita.
📌 O que esse cenário revela até agora
A direita está dividida: há um núcleo bolsonarista que apoia Flávio, e outro segmento que prefere um nome “novo” ou de centro-direita, por receio de reativar polarizações radicais.
A indicação de Flávio funciona como um teste: se ele conseguir agregar apoio, mantém o legado Bolsonaro; se não der certo, nomes como Caiado ou Zema podem seguir firmes.
Para o centro e centro-direita, a dispersão pode favorecer o candidato da esquerda — especialmente o atual presidente, Lula — já que múltiplas candidaturas competem num mesmo eleitorado.

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