Empresas como Itaú, Rede Globo, Votorantim, Gerdau, Saraiva, Carrefour e tantas outras nasceram de uma gestão familiar. Dá para sonhar um dia estar à frente de um grande empreendimento, que come- çou pequeno, contando basicamente com familiares. Porém, é imperativo que o clã sirva ao negócio e não o contrário. É dentro dessa perspectiva que a confiança e o comprometimento familiar são capazes de favorecer o resultado final.
Seguem dicas de José Renato de Miranda, diretor da Consultoria de Impacto - Gestão & Equipes:
“a profissionalização da gestão é um dos pontos vitais para a sustentação de qualquer negócio e ela deve ser adotada desde o início do empreendimento, o que se aplica também às empresas familiares”.
É necessário observar que 73% das empresas não passam de quatro anos de vida e um dos motivos que levam a isso tem origem em conflitos familiares.
“A empresa que funciona com uma gestão profissional, sem estar centralizada no fundador, vale o dobro ou o triplo pela sua sustentabilidade, que independe do conceito pessoal do proprietário.”
Hoje, mais empresários entendem que a alta competição exige dar resposta ao mercado, ao cliente, e não à família. Entre as empresas familiares bem sucedidas, 82% investem prioritariamente em gestão.
“Parentes têm enorme dificuldade para fazer que a família trabalhe 100% para a empresa. Sem contar que não é fácil evitar a aceleração de pequenos desgastes de fundo emocional e suscetíveis a influências externas, como opinião de genros, noras etc.” diz José Renato de Miranda.
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