O futuro do PT pode chegar através da educação e o ministro Camilo Santana que, antes de assumir a pasta, foi governador do Ceará e eleito senador pelo estado em 2022 é um nome que chama atenção para a renovação de um partido marcado pelo passado de corrupção.
Em entrevista à ISTOÉ, ele falou sobre os desafios para reverter a realidade de analfabetismo e evasão escolar no ensino público por meio de políticas sociais que compreendam as especificidades de cada região.
“A educação precisa ser, acima de tudo, democrática, inclusiva e crítica”.
Entre as ações estratégicas, estão:
- o incentivo à ampliação de escolas de ensino integral, classificadas como uma das prioridades da gestão e,
- investimentos na área tecnológica, tanto para os professores como para os alunos.
Em relação às escolas cívico-militares, defendidas pelo governo Bolsonaro, Santana diz que essas instituições não são prioridades para o ministério, que reavaliará a continuação dessa política. Isso pode trazer prejuízo direto a melhor escola pública de Bacabal, mas não significa que a escola será fechada.
O ministro, confirmando que não admite a interferência política na educação, negou, ainda, a possibilidade da direção do FNDE ser entregue a partidos que buscam cargos para fortalecer a base governista no Congresso. É esperar para conferir.
Na política, o ministro não assume ser presidenciável e ao falar sobre as críticas que petistas vêem fazendo ao ministro Haddad ele desconversou, mas não defendeu: “Críticas sempre haverão, mas isso faz parte da democracia.”
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