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quinta-feira, outubro 31, 2024
MPF - MÁRFIA ITALIANA ATUANDO NO BRASIL.
Governo do MA convoca mais de 120 novos servidores da Polícia Civil e Perícia Oficial e anuncia curso de formação.
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública, convocou 115 novos servidores para reforçar a Polícia Civil e 13 para integrar a Perícia Oficial. Na Polícia Civil serão 64 delegados, 48 investigadores e 3 escrivães, enquanto na Perícia Oficial serão 12 peritos criminais e 1 odontolegista.
O curso de formação profissional será realizado em São Luís, de 11 de novembro a 21 de dezembro de 2024, totalizando cerca de 720 horas de treinamento.
“A convocação de novos delegados, investigadores e peritos é um passo fundamental para fortalecer ainda mais a segurança pública do Maranhão, um compromisso prioritário do governador Carlos Brandão. Com a aprovação da quebra da cláusula de barreira pela Assembleia Legislativa, foi possível convocar todos os classificados, o que reforça nosso efetivo e amplia nossa capacidade de combate ao crime e proteção à população maranhense”, destacou o secretário da Segurança Pública, Maurício Martins.
Durante o período do curso de formação, os convocados participarão de atividades teóricas e práticas, voltadas ao aprimoramento técnico, jurídico e operacional das funções policiais.
O regime será integral, com aulas nos turnos diurno e noturno, incluindo finais de semana, na Academia de Polícia Civil do Maranhão (Acadepol-MA), localizada no Parque da Independência, no bairro São Raimundo.
Todos devem realizar a matrícula até o dia 5 de novembro, exclusivamente por meio eletrônico.
O procedimento é obrigatório para a participação no curso e o não cumprimento dos prazos implicará a desclassificação do candidato. Todas as orientações podem ser consultadas na edição do dia 29 de outubro do Diário Oficial do Estado Maranhão.
terça-feira, outubro 29, 2024
3 coisas que INSS não pode fazer.
3 coisas que INSS não pode fazer
Descubra seus direitos no INSS no caso de indeferimento por falta de documento, suspensão sem defesa e implantação indevida de benefícios.
Neste artigo, abordaremos 3 coisas que o INSS não pode fazer: o indeferimento de requerimentos por falta de documento, a suspensão ou cancelamento de benefícios sem o devido contraditório e ampla defesa, e a implantação indevida de benefícios concedidos judicialmente. Ao entender seus direitos nessas situações e conhecer as jurisprudências relevantes, você estará mais preparado para lidar com essas questões.
Indeferir requerimento administrativo por falta de documento
A falta de documentos não pode ensejar o indeferimento dos requerimentos administrativos junto ao INSS. Nos casos em que os pedidos não são instruídos com a documentação correta, é dever da Autarquia abrir uma exigência e conceder prazo para que eles sejam apresentados.
Mas, caso o segurado não tenha condições de cumprir a exigência emitida pelo INSS, esse também não pode ser o motivo do indeferimento do requerimento, conforme previsão do artigo 552 da IN 128/2022.
Quando os documentos não forem apresentados, a Autarquia deverá analisar se há elementos suficientes ao reconhecimento do direito, para que o processo seja analisado nesse sentido. E, se não houver elementos suficientes que indiquem que o segurado faz jus ao benefício, o processo deve ser encerrado, sem análise de mérito, por desistência do pedido.
Se o processo for encerrado sem análise de mérito, não caberá recurso à Junta de Recursos, devendo o segurado protocolar novo pedido, apresentando a documentação necessária à comprovação de seu direito.
Cancelar ou suspender benefício sem oportunizar o contraditório e ampla defesa
É comum que o INSS faça o chamado “pente fino” nos benefícios ativos, a fim de que sejam apuradas irregularidades e pagamentos indevidos. Ocorre que, ao constatar alguma irregularidade, a Autarquia não pode cancelar ou suspender o benefício, sem antes oportunizar ao segurado o contraditório e ampla defesa.
Sobre o tema, a jurisprudência já é pacificada, vejamos:
TRF1 — A suspeita de irregularidade na concessão de benefício previdenciário não enseja, de plano, a sua suspensão ou cancelamento, depende da atuação administrativa da apuração das supostas irregularidades em regular procedimento administrativo, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, no qual se exige a observância das vias recursais administrativas. (TRF-1 - AMS: 10002058120184013309, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL SÔNIA DINIZ VIANA, Data de Julgamento: 28/04/2021, PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: PJe 28/04/2021 PAG PJe 28/04/2021 PAG).
TRF2 — A administração pode rever o seu ato para cancelar ou suspender benefício de natureza previdenciária ou assistencial, desde que observe a presença do contraditório e da ampla defesa, mediante prévio e regular processo administrativo — É indevida a suspensão do benefício previdenciário com meras suspeitas ou indícios de irregularidades fundados unicamente com dados do CNIS, diante da falibilidade do sistema de dados, à época — Faz-se necessária a realização de outras verificações e diligências, por parte do INSS, antes da conclusão pela ilegalidade do ato de concessão do benefício previdenciário. (TRF-2 - APELREEX: 05044461020064025101 RJ 0504446-10.2006.4.02.5101, Relator: MARCELLO FERREIRA DE SOUZA GRANADO, Data de Julgamento: 04/07/2018, 2ª TURMA ESPECIALIZADA).
TRF3 — 2. Nos termos do artigo 47, § 1º, do Decreto n. 6.412/2007, “a suspensão do benefício deve ser precedida de notificação do beneficiário, de seu representante legal ou de seu procurador, preferencialmente pela rede bancária, sobre a irregularidade identificada e da concessão do prazo de dez dias para a apresentação de defesa”. […] ao conceder a segurança para determinar que o INSS proceda à imediata reativação do benefício assistencial, obstando-o de cessá-lo sem prévio procedimento administrativo que garanta ao autor o exercício do contraditório e ampla defesa. 5. Remessa necessária não provida. (TRF-3 - RemNecCiv: 50004982420224036142 SP, Relator: Desembargador Federal LEILA PAIVA MORRISON, Data de Julgamento: 12/04/2023, 10ª Turma, Data de Publicação: Intimação via sistema DATA: 13/04/2023).
TRF4 — Para a suspensão/cancelamento de benefício previdenciário, em havendo indícios de irregularidade na sua concessão/manutenção, faz-se necessária a prévia notificação do interessado para a apresentação de defesa, em respeito aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. (TRF-4 - REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL: 50033958420164047119 RS 5003395-84.2016.4.04.7119, Relator: LUIZ CARLOS CANALLI, Data de Julgamento: 19/09/2017, QUINTA TURMA).
TRF5 — A suspensão do pagamento de benefício previdenciário, por caracterizar ato restritivo de direitos integrados ao patrimônio do particular, deve ser precedido de procedimento administrativo, nos termos do artigo 5º, liv, da constituição federal, o qual estabelece que “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. — ausência de elementos que comprovem a ocorrência de um procedimento administrativo com observância do contraditório e da ampla defesa antes da supressão da verba alimentar. — agravo de instrumento improvido. (TRF-5 - AGTR: 43897 CE 2002.05.00.018383-0, Relator: Desembargador Federal Castro Meira, Data de Julgamento: 19/12/2002, Primeira Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário da Justiça - Data: 04/04/2003 - Página: 479)
Dessa forma, quando há o cancelamento ou suspensão do benefício de forma irregular, sem garantir ao segurado o contraditório e ampla defesa, caberá ao seu advogado recorrer ao Poder Judiciário para que o benefício seja mantido até o fim do devido processo legal.
Implantar, de ofício, benefício concedido judicialmente, quando o segurado recebe outro benefício concedido administrativamente
Há casos em que o segurado está recebendo um benefício — concedido administrativamente — mas pleiteia, judicialmente, outro a que faz jus. Nesses casos, quando o pedido judicial é julgado procedente, não pode o INSS implantá-lo de ofício, sem oportunizar que o segurado faça sua escolha — entre o benefício judicial ou administrativo.
Tal afirmação foi feita pela Primeira Seção do STJ, quando do julgamento do Recurso Repetitivo — TEMA 1.018, que estabeleceu que “o segurado tem direito de opção pelo benefício mais vantajoso concedido administrativamente, no curso de ação judicial em que se reconheceu benefício menos vantajoso […]”.
Nesses casos, caberá à Autarquia oportunizar ao segurado que faça sua escolha, sendo ilegal a implantação de ofício. Quando isso ocorre, o segurado pode recorrer à via administrativa e/ou judicial para regularizar sua situação.
LTZ Capital
AUXILIO CRECHE PARA JUIZ. E O MEU FILHO NÃO TEM DIREITO ?
Mais uma vergonha para o judiciário. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou, no último dia 4, o pagamento retroativo de auxílio-creche para 220 juízes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e do Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul (TJM-RS). O valor que será destinado aos magistrados é de R$ 8.205.351,15.
Isso mesmo, mais de 8 milhões de reais.
E de onde vem essa mamata?
A Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), que pediu ao Tribunal, em 2018, a concessão do auxílio-creche. Não entendeu errado não, auxílio creche mesmo.
A associação argumentou que outros Estados já garantiam o penduricalho aos magistrados e que uma portaria do próprio Conselho, datada de 2010, estipulava a distribuição do benefício. O período do pagamento retroativo será é de janeiro de 2014 e maio de 2023.
Já imaginou se cada trabalhador brasileiro tivesse direito retroativo ao pagamento da creche de seu filho ?
Com a autorização do pagamento retroativo por parte do CNJ, 218 juízes e juízas do TJ-RS vão receber um total de R$ 8.096.287,20. Outras duas magistradas do TJM-RS vão ser beneficiadas com uma soma de R$ 109.063,95.
O auxílio-creche, também chamado de auxílio-escolar, é um benefício concedido a “trabalhadores que têm filhos de até seis anos”, por meio da disponibilização de vagas em instituições públicas, do pagamento de determinado valor mensal de uma escola particular ou da restituição de despesas com escola.
Desde junho do ano passado, os juízes recebem R$ 855,01 (em caso de crianças que estudam em turno integral) e R$ 570,01 (em caso de crianças que estudam em meio período). De acordo com o Portal da Transparência dos dois tribunais, o salário-base dos juízes vai de R$ 28.954,20 a R$ 35.745,92.
É um verdadeiro assalto aos cofres públicos feito por quem deveria garantir o cumprimento das leis. 👀‼️
Não havia uma legislação específica que previa a concessão do penduricalho e o custeio poderia ocasionar um “aumento dos gastos públicos e da violação do princípio da legalidade”.
Então porque pagaram❓
A Ajuris entrou com o recurso no CNJ, pleiteando o pagamento do benefício e o CNJ que deveria zelar pelo judiciário, acabou oficializando o desvio de dinheiro público.
PRESO O MAIOR BICHEIRO DO RIO DE JANEIRO
PRESO O MAIOR BICHEIRO DO RIO DE JANEIRO
Rogério de Andrade deve ser levado para presídio federal, decide Justiça
Bicheiro foi preso na manhã desta terça (29); ele é acusado de ser mandante da morte de Fernando Iggnácio, em novembro de 2020.
O bicheiro Rogério de Andrade, preso nesta terça-feira (29) acusado de matar o rival Fernando Iggnácio, deve ser levado para um presídio federal. Na decisão que autorizou a prisão, a 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri do Rio de Janeiro determinou que o contraventor fique detido em presídio federal de segurança máxima.
Rogério de Andrade foi preso em sua casa na Barra da Tijuca, na manhã de hoje, por agentes do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ).
Após a prisão, o bicheiro, considerado o maior do Rio de Janeiro, foi levado até a Cidade da Polícia, na zona norte do Rio, e posteriormente encaminhado ao Insituto Médico Legal (IML), no centro da capital, para realizar exame de corpo de delito.
Rogério deve passar por audiência de custódia no presídio de Benfica, na zona norte do Rio, onde ele já está.
segunda-feira, outubro 28, 2024
Mais Médicos.
Mais Médicos alcança quase 80% dos municípios de até 52 mil pessoas
Programa foi reestabelecido pelo governo federal em 2023.
Na última sexta-feira (18), Dia dos Médicos, o Ministério da Saúde destacou os números alcançados pelo Programa Mais Médicos, reestabelecido em 2023. Os dados da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) indicam que o programa alcança atualmente 80% dos 3,9 mil municípios com população entre 700 e 52 mil habitantes, com estimativa de cobertura populacional de 26,9 milhões de pessoas.
O número representa 40,9% da população desses municípios.
“É uma grande conquista ver o crescimento desse programa essencial para o SUS chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia 13 mil profissionais. Até o final da gestão, alcançaremos a meta dos 28 mil”, diz a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Os municípios de maior vulnerabilidade social também tiveram avanços na cobertura do programa: 60% dos médicos estão nessas regiões.
Na Amazônia Legal, nove municípios de alta vulnerabilidade passaram a ter médicos:
- Amapá do Maranhão, no Maranhão;
- Anori, Nhamunda, Quaticuru e Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas;
- Calcoene, no Amapá; Lizarda, e Paranã, no Tocantins; e Santa Luiza do Pará, no Pará.
Também foi registrado crescimento do Mais Médicos na assistência à saúde indígena. Em dezembro de 2022, eram 224. Em setembro deste ano, esse número saltou para 570 profissionais ativos.
Desde o ano passado, os profissionais da área podem fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Uma novidade presente no 38º edital do programa foi a oferta de vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
Na última semana, o Ministério da Saúde promoveu, em parceria com o Ministério da Educação, o 3° Módulo de Acolhimento e Avaliação de 2024 do Programa Mais Médicos. Participaram 364 médicos intercambistas, todos brasileiros formados no exterior. Trinta desses profissionais atuarão na Saúde Indígena, dez no Consultório na Rua e 15 na Saúde Prisional.
Eleições 2024: Qual é o recado do 2º turno para o seu bolso?
Eleições 2024: Qual é o recado do 2º turno para o seu bolso?
Vitória de Ricardo Nunes (MDB) fortalece planos de Tarcísio de Freitas em 2026
As urnas deram, no segundo turno das eleições municipais de 2024, um recado: a direita se agigantou. E sua força será testada em 2026 quando será a vez de escolher o próximo presidente do Brasil.
A vitória de Ricardo Nunes (MDB)sobre Guilherme Boulos (PSOL) nas urnas deste domingo (27) é o emblema desta onda que já havia mostrado sinais de seu tamanho no 1º turno.
O “Centrão”, bloco de partidos que pendem mais para a direita do que para a esquerda, vai gerir mais da metade das prefeituras do país a partir de 2025.
Ricardo Nunes não só ganhou a chance de comandar São Paulo, a maior cidade da América Latina, por mais quatro anos. Sua vitória é o termômetro para a articulação que busca catapultar Tarcísio de Freitas (Republicanos) como o representante da direita na próxima disputa presidencial, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encontra-se inelegível.
O governador de São Paulo foi o maior cabo eleitoral de Nunes — Bolsonaro pouco apareceu na campanha do prefeito reeleito. Tarcísio não se incomodou com as peripécias de Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno (que dividiu a direita nesta eleição) e soube construir uma narrativa de que o paulistano, sobretudo, das periferias sairia ganhando com a dobradinha “Nunes-Tarcísio”.
“Com a reeleição do Nunes, a direita tem mais apoio e dá força ao Tarcísio para 2026. Se o PT quiser continuar [no poder] terá de fazer uma correção de rota”, enfatiza Roberto Troster, economista do Instituto de Inteligência Econômica.
LEIA MAIS: Veja todos os prefeitos eleitos nas capitais do país
Tarcísio personifica o que a nova direita no país quer ser: mais pragmática e menos populista. E as implicações disso não são só políticas. Todos os olhos estão voltados para o que esse jeito de governar reflete na economia.
“Nunes e Tarcísio têm visão meritocrática e empreendedora. Eles defendem a privatização e a flexibilização trabalhista”, diz Pedro Fassoni Arruda, cientista político e docente da PUC-SP.
Ao longo de sua campanha, Nunes mostrou ser o candidato da “economia liberal”, que elimina impostos, “caça” a indústria da multa e atrai empresas. Tarcísio já cumpriu uma promessa de seu governo: privatizou a Sabesp, a companhia paulista de saneamento.
Na cidade de São Paulo, Nunes tem relação direta com representantes do setor imobiliário na Câmara Municipal. Estes são mais flexíveis em discussões ligadas ao Plano Diretor (mecanismo que estrutura o desenvolvimento da cidade) e à Lei de Zoneamento (que normatiza quais atividades podem ser realizadas em determinada região da cidade).
Tarcísio tem apoio declarado de setores do empresariado, da construção civil e da Fiesp (entidade que representa a indústria paulista), só para citar alguns. “Se por um lado a esquerda conta com o apoio dos sindicatos, a direita tem a chancela dessas entidades”, resume Arruda.
Saber o que pensam os governantes é fundamental para entender o que será priorizado nos investimentos públicos em suas gestões. A cidade de São Paulo, por exemplo, terá o maior orçamento de sua história em 2025: quase R$ 120 bilhões.
E problemas não faltam. A população de rua mapeada já beira 80 mil, crianças que estão nos anos iniciais da educação básica têm déficit na aprendizagem e a fila para consultas e exames só cresce.
Fonte: InvesNews
CONHEÇA TODOS OS PREFEITOS ELEITOS NAS CAPITAIS.
Arte: Daniela Arbex |
Fonte: investnews.
A votação para o segundo turno das eleições municipais de 2024 terminou no final da tarde deste domingo (27). Foram definidos, após apuração dos votos realizada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os nomes dos novos prefeitos e prefeitas em 51 municípios, sendo 15 nas capitais dos estados brasileiros.
No primeiro turno, 11 capitais já tinham definidos seus eleitos. O Distrito Federal não tem eleição para prefeito.
- O MDB e o PSD são os partidos que conquistaram o maior número de prefeituras nas capitais: cinco cada um.
- O PL ganhou em quatro capitais. PP e Podemos venceram em duas.
- Avante, PT, Republicanos e PSB ganharam a disputa em uma capital cada um.
Veja, abaixo, quem vai governar cada capital estadual pelos próximos quatro anos:
UF | Capital | Candidato | Resultado | Votos (%) |
AC | Rio Branco | Tião Bocalom (PL) | Reeleito/1º turno | 54,82% |
AL | Maceió | JHC (PL) | Reeleito/1º turno | 83,25% |
AP | Macapá | Dr. Furlan (MDB) | Reeleito/1º turno | 85,08% |
AM | Manaus | David Almeida (Avante) | Reeleito/2º turno | 54,59% |
BA | Salvador | Bruno Reis (União) | Reeleito/1º turno | 78,67% |
CE | Fortaleza | Evandro Leitão (PT) | Eleito/2º turno | 50,38% |
ES | Vitória | Lorenzo Pazolini (Republicanos) | Reeleito/1º turno | 56,22% |
GO | Goiânia | Mabel (União) | Eleito/2º turno | 55,54% |
MA | São Luís | Eduardo Braide (PSD) | Reeleito/1º turno | 70,12% |
MT | Cuiabá | Abilio (PL) | Eleito/2º turno | 53,80% |
MS | Campo Grande | Adriane Lopes (PP) | Reeleita/2º turno | 51,45% |
MG | Belo Horizonte | Fuad Noman (PSD) | Eleito/2º turno | 53,73% |
PA | Belém | Igor Normando (MDB) | Eleito/2º turno | 56,36% |
PB | João Pessoa | Cicero Lucena (PP) | Eleito/2º turno | 63,91% |
PR | Curitiba | Eduardo Pimentel (PSD) | Eleito/2º turno | 57,64% |
PE | Recife | João Campos (PSB) | Reeleito/1º turno | 78,11% |
PI | Teresina | Silvio Mendes (União) | Reeleito/1º turno | 52,19% |
RJ | Rio de Janeiro | Eduardo Paes (PSD) | Reeleito/1º turno | 60,47% |
RN | Natal | Paulinho Freire (União) | Eleito/2º turno | 55,34% |
RS | Porto Alegre | Sebastião Melo (MDB) | Reeleito/2º turno | 61,53% |
RO | Porto Velho | Léo (Podemos) | Eleito/2º turno | 56,18% |
RR | Boa Vista | Arthur Henrique (MDB) | Reeleito/1º turno | 75,18 % |
SC | Florianópolis | Topázio Neto (PSD) | Reeleito/1º turno | 58,49% |
SP | São Paulo | Ricardo Nunes (MDB) | Reeleito/2º turno | 59,45% |
SE | Aracaju | Emilia Correa (PL) | Eleito/2º turno | 57,46% |
TO | Palmas | Eduardo Siqueira (Podemos) | Eleito/2º turno | 53,03% |
VOCÊ CONCORDA COM O USO DE CÂMERAS CORPORAIS PELA POLÍCIA ?
A questão das câmeras corporais para forças de segurança é algo que tem ganhado cada vez mais destaque em diversas partes do Brasil como uma forma de aumentar a transparência nas ações policiais.
O estado do Maranhão não demonstrou interesse ou ainda não avançou com essa medida. (veja a matéria).
O uso dessas câmeras é defendido por muitos como uma maneira de proteger tanto os agentes de segurança quanto os cidadãos, registrando abordagens e outras operações em vídeo.
No entanto, há estados e municípios que ainda enfrentam resistência ou desafios para implementar esse tipo de tecnologia, seja por questões orçamentárias, de infraestrutura ou até mesmo de política pública.
No caso do Maranhão:
você acredita que a falta de interesse está relacionada a alguma dessas questões específicas ou seria mais uma falta de prioridade por parte das autoridades estaduais?
sábado, outubro 26, 2024
ELEIÇÃO EM SÃO PAULO
A dinâmica das eleições municipais e a transferência de votos: uma visão além da polarização
Recentemente, Bernardo de Mello Franco afirmou que o eleitorado de Pablo Marçal sustentaria o favoritismo de Ricardo Nunes para a reeleição à prefeitura de São Paulo. No entanto, é preciso analisar com cautela a lógica de transferência de votos em eleições municipais, pois esta se dá de forma distinta da polarização nacional.
Em eleições municipais, os eleitores tendem a priorizar a resolução de problemas locais. Questões como saneamento, transporte e saúde têm peso significativo na escolha do candidato, enquanto fatores ideológicos, que são tão fortes nas eleições presidenciais, ficam em segundo plano. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, por exemplo, aposta na sua gestão atual e no que foi realizado, enfatizando suas conquistas para consolidar seu favoritismo. Em sua fala, Nunes tem destacado a continuidade de projetos e a necessidade de melhorias em serviços essenciais como transporte e segurança, tentando criar uma conexão direta com os moradores da cidade.
Do outro lado, Guilherme Boulos, principal opositor na corrida pela prefeitura, contesta a ideia de continuidade e alega que São Paulo precisa de mudanças profundas, apelando ao descontentamento de parte do eleitorado com a atual administração. Boulos foca em uma campanha voltada à inclusão social e soluções para problemas como a moradia, procurando trazer um discurso que vai além do âmbito nacional e tocando nas demandas mais urgentes dos bairros da periferia.
Diante disso, a transferência de votos se torna um desafio. Ao contrário das eleições presidenciais, onde o apoio de lideranças nacionais pode ter grande impacto, as eleições municipais exigem que os candidatos tenham um vínculo direto com suas bases eleitorais. O eleitor não se guia apenas por um alinhamento ideológico, mas pela confiança de que o candidato compreende e irá solucionar os problemas de sua comunidade.
Em suma, é esse vínculo entre o político e seu eleitorado que define o sucesso em eleições locais. Candidatos que conseguem se conectar com as necessidades reais de seus eleitores, oferecendo soluções concretas para os problemas da cidade, têm maiores chances de vitória, independentemente de apoios nacionais.