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terça-feira, outubro 29, 2024

AUXILIO CRECHE PARA JUIZ. E O MEU FILHO NÃO TEM DIREITO ?

Mais uma vergonha para o judiciário. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou, no último dia 4, o pagamento retroativo de auxílio-creche para 220 juízes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e do Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul (TJM-RS). O valor que será destinado aos magistrados é de R$ 8.205.351,15. 

Isso mesmo, mais de 8 milhões de reais.

E de onde vem essa mamata? 

A Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), que pediu ao Tribunal, em 2018, a concessão do auxílio-creche. Não entendeu errado não, auxílio creche mesmo.

A associação argumentou que outros Estados já garantiam o penduricalho aos magistrados e que uma portaria do próprio Conselho, datada de 2010, estipulava a distribuição do benefício. O período do pagamento retroativo será é de janeiro de 2014 e maio de 2023.

Já imaginou se cada trabalhador brasileiro tivesse direito retroativo ao pagamento da creche de seu filho ?

Com a autorização do pagamento retroativo por parte do CNJ, 218 juízes e juízas do TJ-RS vão receber um total de R$ 8.096.287,20. Outras duas magistradas do TJM-RS vão ser beneficiadas com uma soma de R$ 109.063,95. 

O auxílio-creche, também chamado de auxílio-escolar, é um benefício concedido a “trabalhadores que têm filhos de até seis anos”, por meio da disponibilização de vagas em instituições públicas, do pagamento de determinado valor mensal de uma escola particular ou da restituição de despesas com escola.

Desde junho do ano passado, os juízes recebem R$ 855,01 (em caso de crianças que estudam em turno integral) e R$ 570,01 (em caso de crianças que estudam em meio período). De acordo com o Portal da Transparência dos dois tribunais, o salário-base dos juízes vai de R$ 28.954,20 a R$ 35.745,92.

É um verdadeiro assalto aos cofres públicos feito por quem deveria garantir o cumprimento das leis. 👀‼️

Não havia uma legislação específica que previa a concessão do penduricalho e o custeio poderia ocasionar um “aumento dos gastos públicos e da violação do princípio da legalidade”.

Então porque pagaram❓

A Ajuris entrou com o recurso no CNJ, pleiteando o pagamento do benefício e o CNJ que deveria zelar pelo judiciário, acabou oficializando o desvio de dinheiro público.


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